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Economia

Orçamento Impositivo prejudica ajuste fiscal de longo prazo

Para FecomercioSP, atual quadro fiscal pede busca de medidas que reduzam – e não que aumentem – rigidez orçamentária

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Orçamento Impositivo prejudica ajuste fiscal de longo prazo

A aprovação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que trata do Orçamento Impositivo irá engessar ainda mais as contas da União e pode resultar em desperdício e mau uso dos recursos públicos. A avaliação é da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP).

Na última terça-feira (10), a Câmara dos Deputados aprovou, em segundo turno, o texto-base da PEC, que obriga o governo a liberar os recursos das emendas parlamentares individuais. Caso a proposta passe a valer, a União deverá pagar as emendas em um limite de até 1,2% da Receita Corrente Líquida (RCL), com contingenciamento proporcional ao dos cortes nas verbas do Executivo. O texto assinala que 50% das emendas serão destinadas à saúde, além de manter o piso de 15% da RCL para esse serviço público, proporção a ser atingida gradualmente em cinco anos.

Para a FecomercioSP, as medidas do Orçamento Impositivo, com exigência de recursos e vínculo de receitas, são contrárias ao ajuste fiscal de longo prazo necessário para o País, principalmente porque o engessamento do orçamento deve resultar em aumento de despesa .

A Entidade acredita ser fundamental implementar cortes graduais nos gastos públicos e melhorar a gestão dos recursos disponíveis como melhor estratégia para atingir o equilíbrio fiscal. Para isso, a Federação sugere a redução das vinculações de receita, já que representam um desestímulo à eficiência no gasto público. A PEC do Orçamento Impositivo segue, agora, para promulgação.

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