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Negócios

Parques tecnológicos fomentam empreendimentos inovadores

Programas agregam incubadoras e universidades no Estado de São Paulo

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Parques tecnológicos fomentam empreendimentos inovadores

"Seis em cada dez projetos selecionados conseguem entrar no mercado", diz o coordenador do Cecompi, Alexandre Barros

O Brasil possui mais de quatro mil startups, a maioria desenvolvida em incubadoras e universidades. Esse cenário coloca o País entre os mais empreendedores do mundo - segundo pesquisa mundial feita pelo Global Entrepreneurship Monitor - e estimula setor público e iniciativa privada a fomentarem a criação de parques tecnológicos ou formalizar os já existentes, onde ocorrem ações entre pesquisadores, professores, estudantes e empresários. 

O Estado de São Paulo, com 31% do totaldas startups brasileiras, possui 20 parques de tecnologia, que foram credenciados ao Sistema Paulista de Parques Tecnológicos (SPTec), programa criado pelo governo estadual para estimular a competitividade e produtividade das empresas, além de apoiar pesquisas e atrair investimentos. 

Desse total, nove já estavam em operação e foram formalizados para terem acesso a financiamentos e incentivos fiscais, obtidos por meio de créditos acumulados de Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) e redução ou isenção de impostos municipais. 

O credenciamento definitivo foi concedido pelo governo estadual a 13 parques nas cidades de Campinas, São José dos Campos, Piracicaba, Ribeirão Preto, Sorocaba, São Carlos, São José do Rio Preto, Botucatu, Santos e Santo André. Outros sete estão em obras. De acordo com a gerente do SPTec, Margareth Leal, os parques receberam aproximadamente R$ 120 milhões, de 2009 até agora. 

Geradoras de empregos 

As incubadoras são importantes para receber e auxiliar os negócios iniciantes, especialmente em momentos de crise. No Brasil há 369 centros de incubação, responsáveis por apoiar e graduar mais de cinco mil startups que geram 53 mil empregos, conforme estudo feito pela Fundação Getulio Vargas (FGV), a pedido do Serviço Brasileiro de Apoioàs Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) e da Associação Nacional de Entidades Promotoras de Empreendimentos Inovadores (Anprotec). 

Geralmente, o processo de incubação leva 24 meses, depois disso há um período de oito a dez anos para o negócio criar autonomia. “Seis em cada dez projetos selecionados conseguem se graduar, desenvolver o produto/serviço e entrar no mercado”, informa Alexandre Barros, coordenador da Cecompi, a gestora de novos negócios do PqTec de São José dos Campos. O parque é considerado o mais avançado de São Paulo e já recebeu R$ 1,9 milhão em investimentos públicos e privados. 

Confira a reportagem na íntegra, na edição 46 da revista C&S.

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