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Economia

PIB deve crescer 1,7% neste ano, estima FecomercioSP

Projeção da Entidade leva em consideração melhora dos investimentos e da poupança interna; Produto Interno Bruto avançou 0,2% no segundo trimestre de 2018

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PIB deve crescer 1,7% neste ano, estima FecomercioSP

Um dos motivos para essa perspectiva é o fato de que a formação bruta de capital fixo manteve crescimento mais acelerado do que a média da economia
(Arte: TUTU)

O crescimento de 0,2% do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil no segundo trimestre de 2018 na comparação com os três meses anteriores está em linha com as projeções da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP). A perspectiva da Entidade é de que a economia brasileira cresça 1,7% neste ano – com possibilidade de que o resultado se aproxime a uma alta de 2%.

O resultado do segundo trimestre foi inferior ao do primeiro (0,4%) em função de uma queda – na comparação com o período de abril a junho de 2017 – de 0,4% na agropecuária, setor que até então puxava a leve recuperação da economia brasileira no passado recente. Em compensação, a indústria e o setor de comércio e serviços registraram alta de 1,2% cada um.

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De qualquer modo, a FecomercioSP ajustou para baixo a sua projeção para o PIB de 2018, porém, mantém expectativa de que a economia cresça um pouco mais do que as projeções do mercado.

Um dos motivos para essa perspectiva é o fato de que a formação bruta de capital fixo, que diz respeito aos investimentos produtivos, manteve crescimento mais acelerado do que a média da economia, ao passo que o consumo do governo variou apenas 0,1%. Com isso, na comparação com o mesmo trimestre do ano passado, a taxa de investimento passou de 15,6% para 16% do PIB. Ao mesmo tempo, a poupança cresceu de 14,8% para 16,4%, o que mostra que, depois de muito tempo, o País conseguiu acumular recursos internos suficientes para financiar seus investimentos.

O Brasil necessita, evidentemente, de taxas de investimento e de poupança muito maiores do que essas. Contudo, os dados mostram que o caminho do ajuste dessas variáveis, além do consumo do setor público, está sendo trilhado.

Além disso, a Pesquisa Conjuntural do Comércio Varejista do Estado de São Paulo (PCCV) e os Índices de Confiança do Consumidor (ICC) e de Confiança do Empresário do Comércio (ICEC), estudos elaborados mensalmente pela Entidade, têm se mostrado excelentes indicadores antecedentes. As pesquisas vêm apontando, gradativamente, que o ritmo da economia começa a se recuperar.

A Federação ressalta que o último trimestre de 2018, quando as incertezas do cenário eleitoral se dissiparão, deve ser melhor do que o segundo e o terceiro. Com isso, considera razoável que a economia cresça 1,7% neste ano.

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