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Sustentabilidade

Poluição pode matar 256 mil pessoas em SP até 2030

Projeção inédita foi feita por pesquisadores do Instituto Saúde e Sustentabilidade, da USP

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Poluição pode matar 256 mil pessoas em SP até 2030

A poluição do ar pode matar 256 mil pessoas no Estado de São Paulo nos próximos 16 anos, além de levar 1 milhão de pessoas à hospitalização e gerar um gasto público estimado em mais de R$ 1,5 bilhão. A projeção inédita foi feita por pesquisadores do Instituto Saúde e Sustentabilidade, da USP. O estudo aponta que 25% das mortes devem ocorrer na capital paulista. Apesar disso, São Paulo não lidera o ranking de poluição atmosférica no Estado. No topo da lista, aparece a cidade de Cubatão, seguida por Osasco, Araçatuba, Guarulhos e Paulínia. A capital paulista ocupa a 11ª posição.

Os resultados indicam que, no atual cenário, a poluição pode matar até seis vezes mais do que a Aids ou três vezes mais do que acidentes de trânsito e câncer de mama. As pessoas que já sofrem com doenças circulatórias, respiratórias e cardíacas serão as mais afetadas, assim como crianças com menos de cinco anos que têm infecção nas vias aéreas ou pneumonia.

Para a doutora em Patologia pela Faculdade de Medicina da USP e uma das autoras da pesquisa, Evangelina Vormittag, os resultados comprovam a necessidade de o poder público implementar medidas mais rigorosas para o controle da poluição do ar, como formas alternativas de energia, incentivo ao transporte não poluente, redução do número de carros em circulação e obrigatoriedade de filtros nos escapamentos de veículos a diesel.

Outro ponto importante, segundo a professora Evangelina Vormittag, é a necessidade de revisão nos padrões adotados pelo governo brasileiro para medir a poluição do ar. Ela explica que o padrão diário aceito pelo Brasil é de 150 microgramas por metro cúbico enquanto a Organização Mundial da Saúde (OMS) estabelece índice máximo de 50 microgramas por metro cúbico.

Fonte: EcoD

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