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Sustentabilidade

Primeira estrada-parque de SP ficará pronta em abril de 2015

Reserva, de 36,7 mil hectares, tem a maior população de macacos mono-carvoeiros do País e outras espécies ameaçadas de extinção

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Primeira estrada-parque de SP ficará pronta em abril de 2015

A primeira estrada-parque oficial do Estado de São Paulo ficará pronta em abril de 2015. Já foi executada metade da obra de pavimentação dos 33 quilômetros da Rodovia Neguinho Fogaça (SP-139) que atravessam o Parque Estadual Carlos Botelho, entre São Miguel Arcanjo e Sete Barras. A pavimentação não usa asfalto comum: o calçamento é feito com blocos intertravados que permitem a drenagem da água.

A estrada corta uma área com bioma de Mata Atlântica entre os mais preservados do Brasil, declarado pela Unesco em 1998 como Sítio do Patrimônio Natural da Humanidade. A rodovia transpõe a Serra das Macacas, maciço de floresta totalmente preservado no coração do parque, e liga o sudoeste paulista ao Vale do Ribeira. A reserva, de 36,7 mil hectares, tem a maior população de macacos mono-carvoeiros do País e outras espécies ameaçadas de extinção, como o macaco bugio ruivo e a onça pintada.

Para intervir na área, o governo paulista precisou de licença do Conselho Estadual do Meio Ambiente, só emitida após a edição de um decreto estadual definindo os parâmetros para implantação, gestão e operação de estradas no interior de unidades de conservação de proteção integral.

As regras do decreto priorizam os animais, que terão passagens subterrâneas e aéreas. A estrada terá acesso controlado. Não serão permitidos veículos de carga, e os carros poderão rodar a 40km/h no máximo, com velocidade controlada por radar.

De acordo com o Departamento de Estradas de Rodagem (DER), a estrada-parque custará R$ 52,5 milhões. O projeto foi definido por um grupo de trabalho das secretarias estaduais de Meio Ambiente e de Transportes. O objetivo é usar a estrada em projetos de educação ambiental e de ecoturismo sustentável. Como parte do projeto, foram construídos mirantes, centro de monitoria, quiosques e áreas para observação da natureza.

Fonte: O Estado de S. Paulo

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