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Sustentabilidade

Quatro milhões de latino-americanos vivem da reciclagem

A estimativa é do Banco Mundial; associações buscam melhores condições de trabalho para os recicladores

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Quatro milhões de latino-americanos vivem da reciclagem

Cerca de 15 milhões de pessoas ganham a vida recuperando material reciclável no lixo, estima o Banco Mundial. Desse total, 4 milhões estão na América Latina, onde a maioria vive e trabalha em condições precárias, procurando seu sustento em montanhas de lixo.

Uma das chaves para que essas pessoas tenham um trabalho mais digno é o simples ato de separar o lixo reciclável do orgânico em casa. Em um contexto mais amplo, a promoção de empregos alternativos, envolvendo ou não o manuseio de resíduos sólidos, em combinação com programas de apoio social, aparece como uma solução para evitar a exclusão social. Uma opção é conceber os recuperadores informais como empresários.

Na América Latina, é grande o potencial econômico para desenvolvimento de empresas dedicadas à reciclagem. Um latino-americano produz, em média, entre um e 14 quilos de lixo por dia. Se os resíduos fossem separados nas próprias casas onde são descartados, cerca de 90% poderiam ser reciclados.

Associações e cooperativas

A América Latina assiste ao surgimento de associações e cooperativas com o objetivo de melhorar as condições de trabalho dos recicladores e proporcionar a eles maior rentabilidade, tanto por meio da coleta de casa em casa quanto em fábricas de separação do lixo.

No Peru, a associação Cidade Saudável, em busca de uma mudança de atitude em relação ao problema do lixo sólido, já treinou e formalizou mais de 11.500 catadores no país.

Tanto o Peru quanto o Brasil têm leis explícitas que exigem a inclusão social dos trabalhadores informais como parte da modernização dos sistemas de resíduos sólidos. Outros países da região, como a Colômbia, também têm projetos de lei nesse sentido em tramitação.

Fonte: EcoD

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