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Economia

Refinanciamento de dívidas é opção para empresários diante de medidas ainda insuficientes para comércio e serviços

FecomercioSP recomenda análise criteriosa das taxas e segue apontando às autoridades a dificuldade de acesso ao crédito para os empresários e o montante insuficiente disponibilizado até o momento

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Refinanciamento de dívidas é opção para empresários diante de medidas ainda insuficientes para comércio e serviços

O fechamento do comércio e a queda nas vendas podem levar o empreendedor a buscar novas contratações de empréstimos
(Arte: TUTU)

Embora insuficiente, a tentativa de amenizar os impactos causados pela pandemia do coronavírus na economia por meio do refinanciamento de dívidas para empresas é uma das opções para o empresário seguir na tentativa de enfrentar a crise do coronavírus. A Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) expõe repetidamente a dificuldade que as empresas, principalmente as pequenas, estão encontrando no acesso ao crédito.

A FecomercioSP também recomenda que o pedido para refinanciamento de dívidas deve ser feito pelos empresários após análise minuciosa na diferença das taxas cobradas pelo governo federal e pelo sistema financeiro privado.

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Isso porque o fechamento do comércio em diversos estados e a queda nas vendas podem levar o empreendedor a buscar novas contratações de empréstimos para capital de giro ou outro tipo de financiamento.

Nessa hora, a Federação orienta que o empresário preste atenção ao porcentual dos juros cobrados. Caso as taxas do novo refinanciamento sejam muito distintas, talvez seja mais vantajoso procurar outra instituição bancária ou até mesmo linhas de instituições públicas.

Linhas de crédito
Na linha de crédito de R$ 40 bilhões, oferecida pelo governo para financiar a folha de pagamentos das pequenas empresas, por exemplo, os juros serão de 3,75% ao ano, percentual bem abaixo da taxa média praticada atualmente pelo sistema financeiro. Como grande parte dos recursos dessa linha (85%) vieram do Tesouro Nacional e os outros 15% vieram de bancos privados, a contratação poderá ser feita em alguns bancos privados.

O Governo do Estado de São Paulo também vai conceder crédito com condições mais favoráveis de pagamento. Com isso, o Desenvolve SP e o Banco do Povo vão liberar R$ 650 milhões no total. Apesar da iniciativa, a FecomercioSP destaca que o valor não cobre nem um dia de faturamento do comércio, com rendimento médio diário de aproximadamente R$ 1 bilhão.

As medidas tomadas até o momento nas esferas federal e estadual atendem parcialmente aos pedidos feitos pela FecomercioSP para que a economia se mantenha viva durante a pandemia do covid-19. Falta ainda, no então, reduzir a burocracia para facilitar o acesso ao crédito de forma rápida para os micros e pequenos empreendedores.

Gestão financeira
O refinanciamento de dívidas pode ser uma opção vantajosa a empresários com problema de liquidez – principalmente as MPEs – que precisem aliviar as despesas com a folha de pagamentos por pelo menos os próximos meses.

Ainda assim, a FecomercioSP recomenda avaliar a quantidade de recursos necessários para garantir a sobrevivência da empresa nesse período e a necessidade de fôlego no capital de giro – para o pagamento dos compromissos mensais e, sobretudo, para manter o quadro de funcionários durante essa fase de pandemia.

 
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