Notamos que você possui
um ad-blocker ativo!

Para acessar todo o conteúdo dessa página (imagens, infográficos, tabelas), por favor, sugerimos que desabilite o recurso.

Editorial

Revista Problemas Brasileiros: Qualificar e crescer

Matéria de capa da edição 477 percorreu organizações que investem em iniciativas voltadas à qualificação (e à requalificação) dos profissionais que precisam se atualizar nas respectivas áreas de atuação, além dos que estão afastados do mercado de trabalho ou em processo de transição de carreira.

Ajustar texto A+A-

Revista Problemas Brasileiros: Qualificar e crescer
Arte: Tutu

O diferencial do trabalhador está no conhecimento, no engajamento e nas perspectivas quanto ao negócio em que atua. Essa é a visão de empresas e instituições que estão investindo em formações próprias de educação corporativa, condizentes com os seus propósitos e objetivos, bem como com o que o mercado requer e espera de um profissional qualificado.

O tema é destaque da edição 477 da Problemas Brasileiros, que acaba de chegar às bancas digitais.

Além de tecnologia, áreas como de Saúde e Investimentos Financeiros, entre várias outras, mostram como expandiram a sua infraestrutura para oferecer cursos de capacitação que ultrapassem a programação convencional acadêmica. Uma solução que tem se mostrado muito eficaz para aproximar profissionais recém-formados da realidade do ambiente de negócios, reabsorver quem estava afastado e, ainda, criar condições para que trabalhem em nichos e departamentos diferentes da organização. Nesses cursos, conteúdo e prática são aplicados como diferenciais competitivos, já que fornecem ao colaborador uma imersão de conhecimento e insumos fundamentais para o dia a dia na empresa.

O Instituto de Ensino e Pesquisa Albert Einstein, a Faculdade XP e a universidade corporativa do Banco Bradesco (Unibrad) estão entre as referências de programas autorais com metodologias diferenciadas e resultados evidentes, como traz a reportagem de capa.

SOCIEDADE TECNOLÓGICA

 As adaptações nos formatos laborais refletidas no avanço da tecnologia também são foco desta edição, sob o ponto de vista da proteção e tratamento de dados. Como manter (e garantir) o sigilo de informações compartilhadas por meio de computadores e celulares pessoais, no caso do trabalho home office, sem que haja o risco de vazamento? Um questionamento debatido por especialistas do universo digital — tanto no âmbito empresarial como no jurídico —, que analisam possíveis alternativas para mitigar situações de invasão e de acesso a essas informações por pessoas não autorizadas, sinalizando prejuízos à integridade social dos envolvidos.

Na esteira do tema tecnologia, a publicação ainda explora o movimento de desbancarização decorrente da digitalização de produtos financeiros. O movimento, que vem crescendo ao longo dos últimos anos, está reconfigurando o modelo de ação das instituições financeiras, que precisam atender a uma clientela que recorre cada vez menos às unidades físicas dos bancos tradicionais — pelo contrário, necessita apenas de uma plataforma na qual seja possível realizar a maioria, senão todos, os serviços bancários. A nova agenda do Banco Central (Bacen), inserida nesse contexto digitalizado, fez com que a concorrência fosse ampliada (e as taxas por produtos e serviços bancários, reduzidas), trazendo vantagens reais aos clientes correntistas.

QUAIS SÃO AS RAÍZES DA DESIGUALDADE E DAS DIFERENÇAS?

Ainda neste número, uma entrevista exclusiva com Sérgio Costa, professor titular e diretor do Instituto de Estudos Latino‑Americanos (LAI, na sigla em alemão) da Universidade Livre de Berlim, na Alemanha. Durante a conversa com o repórter da PB, na capital alemã, o sociólogo adentrou as origens das desigualdades sociais no Brasil e, logo no início, esclareceu por que o País não está entre os mais desiguais do mundo: “(…) o Brasil não é a nação mais desigual do mundo. Nossa especificidade é o tamanho do PIB per capita. Países pobres tendem a ser mais desiguais à medida que contam com elites muitíssimo ricas convivendo com populações inteiras na pobreza — às vezes, até extrema. No Brasil, ao contrário, o nosso PIB per capita permitiria que todo mundo vivesse em condições confortáveis, mas a concentração de renda é tão grande que tem gente literalmente passando fome convivendo com pessoas que não sabem mais como gastar o tanto de recursos que possuem”.

Em outra frente, a PB aborda o perfil da geração Z, permanentemente conectada, mais informada e que carrega profundos dilemas e inseguranças acerca do futuro, sobretudo em virtude das consequências da violência e do desemprego no Brasil. Mesmo com uma postura engajada, jovens desse grupo etário sofrem com mais intensidade os efeitos da velocidade da informação e das transformações no mercado de trabalho, responsáveis por aumentar os casos de transtornos de ansiedade e depressão. 

Fazem parte, também, desta edição artigos sobre os impactos do novo arcabouço fiscal e a conjuntura da política brasileira atual, assinados, respectivamente, pelos presidentes do Conselho Empresarial de Economia e Política da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), Antonio Lanzana e Paulo Delgado.

Já a editoria Cultura, por fim, faz um resgate da trajetória do ator, compositor e dramaturgo Zé Celso — e o legado que construiu no Teatro Oficina.

A Problemas Brasileiros é uma realização da FecomercioSP, com distribuição dirigida a empresas associadas da Entidade, sindicatos filiados, universidades e escolas, Poder Público e organizações do terceiro setor.

A VERSÃO DIGITAL DA PUBLICAÇÃO ESTÁ DISPONÍVEL NAS BANCAS DIGITAIS BANCAH E REVISTARIAS.

Inscreva-se para receber a newsletter e conteúdos relacionados

* Veja como nós tratamos os seus dados pessoais em nosso Aviso Externo de Privacidade.
Fechar (X)