Prorrogação da Lei 14.046/2020, que flexibiliza regras para reembolso e cancelamento, auxiliaria as empresas
(Arte: TUTU)

O aumento no prazo para reembolsos e cancelamentos no setor de turismo pode garantir a permanência de empresas nos negócios e de empregos, detalha a presidente do Conselho de Turismo da FecomercioSP, Mariana Aldrigui.

“Em situações de crise, quaisquer que sejam elas, o turismo é o primeiro a ser afetado e o último a sair, e, nesta crise, não seria diferente. O que tem de novo é o fato de esta ser uma crise de longa duração. Sendo assim, olhamos para um setor em que há uma situação que ameaça a sobrevivência das empresas como pessoa jurídica e, especialmente, dos empregos”, diz.

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Mariana explica, em entrevista ao podcast da FecomercioSP, como a prorrogação da Lei 14.046/2020, que flexibiliza regras para reembolso e cancelamento – pleito da Entidade da –, auxiliaria as empresas. Ela também comenta sobre o desempenho das companhias aéreas que lidam com a pandemia e com a tributação em dólar, além dos desafios do setor hoteleiro.

“A hotelaria teve um ano de absoluto prejuízo. Por mais que existam picos em alguns meses com bons resultados, não compensam todo o custo que se teve. Agora, o desafio para quase todas as empresas que se beneficiaram de algum crédito ou de negociação de impostos é ter alguma movimentação que consiga preservar os empregos – e pagar as dívidas contraídas ao longo do ano passado.”

Mariana fala ainda sobre o cancelamento do ponto facultativos no carnaval em diferentes cidades brasileiras e das perspectivas para o turismo doméstico. “Tudo o que for de curta duração e a distância vai marcar 2021”, afirma.

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