Notamos que você possui
um ad-blocker ativo!

Para acessar todo o conteúdo dessa página (imagens, infográficos, tabelas), por favor, sugerimos que desabilite o recurso.

Imprensa

Segmento de vestuário lidera a criação de empregos no varejo em Adamantina

Estudo da FecomercioSP destaca que, de uma forma geral, setor apresentou retração de vagas na cidade nos primeiros oitos meses de 2023

Ajustar texto A+A-

Entre janeiro e agosto de 2023, o segmento de vestuário, calçados e outros artigos novos apresentou o melhor desempenho na geração de novos postos de trabalho do  setor do comércio varejista em Adamantina. Juntos, os estabelecimentos criaram 26 vagas nos primeiros oito meses deste ano após uma perda de 35 postos de trabalho no mesmo período de 2022 (ou de uma perda de 25 vagas considerando os 12 meses do ano passado de forma acumulada).

Os dados fazem parte do estudo feito pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), em parceria com o Sincomercio Nova Alta Paulista (Sindicato do Comércio Varejista de Adamantina e Região), com base no Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho.

A perfomance desse grupo de atividades chama ainda mais atenção considerando que apenas o ramo de vestuários e acessórios é responsável pela geração de 20 dos 26 postos de trabalho, segundo o estudo da Entidade.  “A tendência é que o segmento encerre 2023 com números ainda mais favoráveis, já que sazonalmente o melhor período de vendas é o último quadrimestre, em especial graças à injeção do décimo terceiro salário e à ocorrência de datas especiais”, afirma o presidente do Sincomercio Nova Alta Paulista, Sergio Vanderlei da Silva.

Perda tímida

Quanto ao mercado de trabalho de todos os segmentos do comércio varejista em Adamantina, formado atualmente por 1841 empregos ativos, os dados do Caged mostram que houve uma retração de nove vagas no acumulado de janeiro a agosto de 2023, após o registro de 637 admissões e 646 desligamentos.

Apesar do saldo negativo, a perda líquida é tímida em relação ao total de empregos existentes no varejo da cidade e mais amena que a vista no mesmo período de 2022. “O recuo de apenas nove postos de trabalho pode ser considerado quase uma estabilidade dentro do universo de 1.841 empregos ativos do varejo em Adamantina”, observa o economista Jaime Vasconcellos, assessor da FecomercioSP. “Por outro lado, é importante ressaltar que não apenas temos o segundo ano seguido com perdas no acumulado de janeiro a agosto, como este cenário contrapõe o avanço de 70 postos de trabalho gerados nos primeiros oito meses de 2021”, afirma o economista. De toda forma, o profissional ainda estimou que a tendência - com o acréscimo dos resultados dos meses de setembro, outubro, novembro e dezembro - é de que o varejo no município encerre o ano com mais admissões do que desligamentos de trabalhadores.

Gráfico 1: saldo do emprego celetista do varejo em Adamantina/SP nos períodos acumulados de janeiro a agosto (2020 a 2023)


Fonte: Caged
Elaboração e cálculos: FecomercioSP

Números por segmento

Ao observar os agrupamentos de atividades do varejo em Adamantina, é possível verificar que as perdas de vagas em 2023 resultam, principalmente, de números negativos dos segmentos de combustíveis (-10), materiais de construção (-8) e supermercadista (-23).

Tabela 1:

Vasconcellos ainda ressalta que o recorte desse estudo se refere à comparação anual dos períodos acumulados dos oito primeiros meses de cada ano, com o objetivo de “equilibrar os impactos das sazonalidades que afetam o varejo, captando os mesmos períodos”.

Ao analisar os segmentos, o estudo mostra, por exemplo, que os grupos de gêneros alimentícios têm enfrentado mais dificuldades nos inícios de ano (resultado que acaba se modificando quando são adicionados os dados do último quadrimestre), enquanto o varejo de vestuário, calçados e outros artigos ainda tenta recuperar os empregos perdidos dos últimos anos.  

“O ramo de vestuários, calçados e outros artigos foi o que sofreu mais durante a pandemia, iniciou um processo de recuperação e logo se viu em dificuldades com o direcionamento de renda familiar a outros setores e atividades, bem como pelo próprio aperto do orçamento dos lares”, comenta o assessor da FecomercioSP.

Inscreva-se para receber a newsletter e conteúdos relacionados

* Veja como nós tratamos os seus dados pessoais em nosso Aviso Externo de Privacidade.
Fechar (X)