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Imprensa

Setor de serviços da capital paulista fatura R$ 30,4 bilhões em janeiro e marca a maior cifra desde 2010, aponta FecomercioSP

As atividades de saúde; Simples Nacional; e de agenciamento, corretagem e intermediação também registraram a maior receita mensal desde o início da série histórica

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São Paulo, 16 de março de 2018 – Em janeiro, o setor de serviços da cidade de São Paulo registrou faturamento real de R$ 30,4 bilhões, alta de 7,9% em relação ao mesmo período do ano passado, R$ 2,2 bilhões superior a janeiro de 2017. É a maior cifra mensal já registrada desde o início da série histórica, em 2010. No acumulado em 12 meses, o setor apresentou elevação de 6,7%.

Os dados são da Pesquisa Conjuntural do Setor de Serviços (PCSS), que traz o primeiro indicador mensal de serviços em âmbito municipal, elaborado pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) com base nos dados de arrecadação do Imposto sobre Serviços (ISS) do município de São Paulo, fornecidos pela Secretaria Municipal da Fazenda. O município de São Paulo tem grande relevância nos resultados estaduais e nacionais do setor de serviços, representando aproximadamente 20% da receita total gerada no País.

De acordo com a assessoria econômica da FecomercioSP, três atividades também atingiram a maior receita mensal desde o início da série histórica: agenciamento, corretagem e intermediação; saúde; e Simples Nacional, altas de 20,9%; 18,3%; e 18,1%, respectivamente, em comparação ao mesmo mês do ano passado. Entre as atividades, saúde foi a primeira a apresentar recuperação (já em 2016) e segue em crescimento acelerado. No que se refere ao Simples Nacional, esse movimento pode ser resultado tanto da retomada da atividade econômica quanto do aumento da formalização de pequenos negócios.

Ainda no comparativo anual, destacam-se também as atividades de construção civil e os serviços bancários, financeiros e securitários, cujos faturamentos cresceram 14,6% e 11,2%, respectivamente. Juntas, essas cinco atividades colaboraram positivamente com 8 pontos porcentuais (p.p.) para o resultado geral do setor.

Três atividades, no entanto, apresentaram recuo no faturamento real em relação a janeiro de 2017: turismo, hospedagem, eventos e assemelhados (-20,3%); conservação, limpeza e reparação de bens móveis (-9,2%); e outros serviços (-1,1%). Essas três atividades impactaram em -0,7 ponto porcentual para o resultado final.

A assessoria econômica da Federação destaca, ainda, que o setor de serviços vem registrando recuperação de suas receitas desde janeiro de 2017, motivada pela melhoria dos indicadores econômicos, com inflação sob controle e reduções da taxa de juros e da taxa de desemprego, entre outros fatores. Para a Entidade, caso as condições atuais se mantenham, a expectativa é de que o setor continue a registrar crescimento nas suas receitas nos próximos meses, mesmo diante de um quadro de incertezas no ambiente eleitoral.

Nota metodológica
A Pesquisa Conjuntural do Setor de Serviços (PCSS) é o primeiro indicador mensal de serviços em âmbito municipal e utiliza informações baseadas nos dados de arrecadação do Imposto sobre Serviços (ISS) do município de São Paulo, por meio de um convênio de cooperação técnica firmado entre a Prefeitura de São Paulo e a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP). O indicador conta com uma série histórica desde 2010, permitindo o acompanhamento do setor em uma trajetória de longo prazo. As atividades foram reunidas em 13 grupos, levando em conta as suas similaridades e a representação no total do que é arrecadado do ISS no município. A pesquisa é referente ao município de São Paulo, mas considerando a sinergia entre os municípios do entorno, os resultados refletem o cenário da região metropolitana.

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