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Imprensa

Setor de serviços paulista cria postos de trabalho formais pelo quarto mês consecutivo

Segundo pesquisa da FecomercioSP, o grupo encerrou o mês com um estoque ativo de 7.459.878 empregos celetistas, melhor patamar desde novembro de 2015

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São Paulo, 18 de dezembro de 2018 – O setor de serviços no Estado de São Paulo voltou a gerar vagas com carteira assinada pelo quarto mês consecutivo. Em outubro, foram criados 12.051 empregos formais, resultado de 189.540 admissões contra 177.489 desligamentos. Assim, o setor encerrou o mês com um estoque ativo de 7.459.878. Nos dez primeiros meses do ano, o saldo ficou positivo em 158.444 vínculos celetistas. Na soma dos últimos 12 meses, 98.050 postos de trabalho formais foram abertos. O resultado apurado em outubro foi o melhor para o mês desde 2011.

Os dados compõem a Pesquisa de Emprego no Setor de Serviços do Estado de São Paulo (PESP Serviços), realizada mensalmente pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) com base nos dados do Ministério do Trabalho, por meio do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) e do impacto do seu resultado no estoque estabelecido de trabalhadores no Estado de São Paulo, calculado com base na Relação Anual de Informações Sociais (Rais).

Todas as 12 atividades analisadas apontaram mais admissões do que desligamentos em outubro, com destaque para os serviços médicos, odontológicos e sociais (2.336 vínculos) e os serviços administrativos e complementares (2.007 vínculos).

Em relação ao mesmo período de 2017, dois setores sofreram leves variações negativas no estoque de vínculos, com destaque para outras atividades de serviços (-0,7%) e administração pública, defesa e seguridade social (-0,3%). Por outro lado, as atividades de informação e comunicação (3,5%) e de serviços médicos, odontológicos e sociais (3,1%) apontaram as maiores taxas de crescimento na mesma base comparativa.

Segundo a assessoria econômica da FecomercioSP, o mercado de trabalho do setor de serviços do Estado de São Paulo continua em processo de geração de vagas formais. A Entidade destaca que há difusão dos bons resultados por todos os grupos estudados, assim como significativos saldos positivos gerais no ano e em 12 meses, quando são consideradas todas as sazonalidades do setor, principalmente no segmento educacional.

Ainda de acordo com a Federação, um melhor ritmo de recuperação econômica brasileira tem incentivado o aumento das receitas e a confiança dos agentes, o que tem promovido mais investimento em mão de obra.

Capital paulista
O setor de serviços da capital paulista gerou 6.791 vagas no mês de outubro, o melhor resultado entre as 16 regiões pesquisadas. Das 12 atividades analisadas, 11 apresentaram mais admissões do que desligamentos, com destaque para administrativas e serviços complementares (1.716 vínculos) e transporte e armazenagem (874 vínculos). O único segmento que apresentou saldo negativo foi administração pública, defesa e seguridade social (-14 vínculos).

No saldo acumulado em 12 meses, 43.458 vagas foram abertas, o que significa um aumento de 1,2% do estoque ativo de vínculos formais em relação a outubro do ano passado, atingindo um estoque de 3.537.457 empregos formais.

Nota metodológica
A Pesquisa de Emprego no Setor de Serviços do Estado de São Paulo (PESP Serviços) analisa o nível de emprego do setor de serviços. O campo de atuação está estratificado em 16 regiões do Estado de São Paulo e 12 atividades: transporte e armazenagem; alojamento e alimentação; informação e comunicação; financeiras e de seguros; imobiliárias; profissionais, científicas e técnicas; administrativas e serviços complementares; administração pública, defesa e seguridade social; educação; médicos, odontológicos e serviços sociais; artes, cultura e esportes e outras atividades de serviços. As informações são extraídas dos registros do Ministério do Trabalho, por meio do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) e do impacto do seu resultado no estoque estabelecido de trabalhadores no Estado de São Paulo, com base na Relação Anual de Informações Sociais (Rais).

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