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Imprensa

Setor de serviços paulista elimina 5.076 vagas com carteira assinada em junho e tem o primeiro resultado negativo de 2018

Segundo a FecomercioSP, apesar disso, esse foi o melhor primeiro semestre desde 2014, com mais de 105 mil vagas criadas

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São Paulo, 17 de agosto de 2018 – O setor de serviços no Estado de São Paulo eliminou 5.076 empregos com carteira assinada em junho, resultado de 174.491 admissões e 179.567 desligamentos, o primeiro negativo do ano. Por outro lado, esse foi o melhor primeiro semestre desde 2014, com mais de 105 mil vagas criadas. Com isso, o setor encerrou o mês com um estoque ativo de 7.407.205 vínculos celetistas, alta de 1% em relação ao mesmo período de 2017.

Os dados compõem a Pesquisa de Emprego no Setor de Serviços do Estado de São Paulo (PESP Serviços), realizada mensalmente pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) com base nos dados do Ministério do Trabalho, por meio do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) e do impacto do seu resultado no estoque estabelecido de trabalhadores no Estado de São Paulo, calculado com base na Relação Anual de Informações Sociais (Rais).

Das 12 atividades analisadas, seis registraram mais desligamentos do que admissões em junho, com destaque para educação (-5.856 vagas) e administrativas e serviços complementares (-1.215 vínculos), que determinaram o resultado geral negativo. Por outro lado, os serviços médicos, odontológicos e serviços sociais (2.524 vagas) e as atividades profissionais, científicas e técnicas (802 empregos) abriram o maior número de postos de trabalho no mês.

Em relação ao mesmo período de 2017, apenas duas atividades sofreram redução no estoque de empregos celetistas: os grupos de outras atividades de serviços (-1,1%) e de administração pública, defesa e seguridade social (-0,3%). Em contrapartida, as atividades de serviços médicos, odontológicos e serviços sociais (2,7%) e profissionais, científicas e técnicas (2,5%) apontaram as maiores taxas de crescimento na mesma base comparativa.

De acordo com a assessoria econômica da FecomercioSP, os dados de junho mostram a influência sazonal negativa do fim do semestre letivo, uma vez que o desempenho dos serviços de educação foi determinante para o saldo geral negativo. Além disso, o setor ainda sofre impactos da paralisação dos caminhoneiros, que aconteceu no fim do mês de maio. Segundo a Entidade, houve uma forte redução das admissões em junho, resultado de um cenário de incertezas, queda na confiança empresarial e ritmo de crescimento econômico mais frágil.

Capital paulista
O setor de serviços da capital paulista eliminou 1.588 vagas em junho e, assim como apurado no Estado, destacaram-se negativamente os serviços educacionais (-2.056 vagas) e administrativos e complementares (-1.686 postos de trabalho). Entre as atividades que apresentaram saldo positivo de empregos no mês, os destaques ficaram por conta dos segmentos médicos, odontológicos e serviços sociais (1.278 vagas) e de alojamento e alimentação (1.126 vínculos).

Ainda segundo a pesquisa, quase 35 mil vagas foram abertas no acumulado dos últimos 12 meses, o que significa um aumento de 1% do estoque ativo de vínculos formais em relação a junho do ano passado, atingindo 3.517.459 empregos. Em termos absolutos, destaque para abertura de 7.808 vagas nos serviços administrativos e complementares e de 6.604 postos de trabalho em serviços médicos, odontológicos e serviços sociais. Por outro lado, apenas outras atividades de serviços (-2.134 empregos) e administração pública, defesa e seguridade social (-478 vagas) apontaram mais desligamentos do que admissões nesse mesmo período.

Nota metodológica
A Pesquisa de Emprego no Setor de Serviços do Estado de São Paulo (PESP Serviços) analisa o nível de emprego do setor de serviços. O campo de atuação está estratificado em 16 regiões do Estado de São Paulo e 12 atividades: transporte e armazenagem; alojamento e alimentação; informação e comunicação; financeiras e de seguros; imobiliárias; profissionais, científicas e técnicas; administrativas e serviços complementares; administração pública, defesa e seguridade social; educação; médicos, odontológicos e serviços sociais; artes, cultura e esportes e outras atividades de serviços. As informações são extraídas dos registros do Ministério do Trabalho, por meio do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) e o impacto do seu resultado no estoque estabelecido de trabalhadores no Estado de São Paulo, com base na Relação Anual de Informações Sociais (Rais).

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