Notamos que você possui
um ad-blocker ativo!

Para acessar todo o conteúdo dessa página (imagens, infográficos, tabelas), por favor, sugerimos que desabilite o recurso.

Economia

Setor de serviços paulista fecha 3.383 postos de trabalho em novembro, o pior desempenho de 2017, aponta FecomercioSP

Segundo pesquisa da Entidade, resultado é o segundo pior para o mês desde 2007

Ajustar texto A+A-

Setor de serviços paulista fecha 3.383 postos de trabalho em novembro, o pior desempenho de 2017, aponta FecomercioSP

Entre as 12 atividades pesquisadas, o segmento de serviços médicos, odontológicos e serviços sociais foi o que mais apresentou alta no estoque de empregos na comparação com novembro de 2016 
(Arte: TUTU)

Após quatro meses consecutivos de resultados positivos na geração de empregos formais, o mercado de trabalho celetista do setor de serviços do Estado de São Paulo voltou a registrar saldo negativo em novembro, com o fechamento de 3.383 postos de trabalho, resultado de 155.363 admissões e 158.746 desligamentos. O resultado é um pouco melhor em relação a novembro de 2016, quando foram eliminados 9.152 vínculos celetistas. No acumulado do ano, foram criadas 64.329 novas vagas, frente ao fechamento de 56.218 empregos formais no mesmo período do ano anterior. Com isso, o setor de serviços encerrou novembro com estoque total de 7.358.445 trabalhadores formais.

Os dados compõem a Pesquisa de Emprego no Setor de Serviços do Estado de São Paulo (PESP Serviços), realizada mensalmente pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) com base nos dados do Ministério do Trabalho, por meio do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) e do impacto do seu resultado no estoque estabelecido de trabalhadores no Estado de São Paulo, calculado com base na Relação Anual de Informações Sociais (Rais).

Veja também:
Varejo paulista abre mais de 15 mil postos de trabalho em novembro, o melhor desempenho de 2017, aponta FecomercioSP
Endividamento atinge 56,3% das famílias paulistanas em dezembro, aponta FecomercioSP
Vendas do varejo paulista mantêm trajetória positiva e crescem 4,3% em outubro

Entre as 12 atividades pesquisadas, três apresentaram alta no estoque de empregos na comparação com novembro de 2016: os serviços médicos, odontológicos e serviços sociais (2,1%); profissionais, científicas e técnicas (1,4%); e alojamento e alimentação (0,2%). Os destaques negativos ficaram por conta das atividades de outras atividades de serviços (-1,6%); transporte e armazenagem (-1,4%); e financeiras e de seguros (-1,4%).

No acumulado do ano, o grupo de serviços educacionais se destacou com a criação de 22.910 vagas, seguidos por serviços médicos, odontológicos e sociais, com 19.116 vagas. Na contramão, destacou-se o grupo de financeiras e seguros, que fechou 2.091 vagas.

Em termos absolutos e porcentuais do acumulado de 12 meses, nota-se também uma expressiva eliminação de vagas no segmento de serviços financeiros e de seguros, com saldo negativo de 4.867 vagas (-1,4% no estoque), sendo -6,2 mil concentradas em serviços de bancos múltiplos com carteira comercial. Do lado positivo, mais uma vez se ressalta o bom desempenho do mercado de trabalho dos serviços médicos, odontológicos e sociais, com a abertura de 15.726 novas vagas entre dezembro de 2016 e novembro de 2017.

Na análise da assessoria econômica da FecomercioSP, ainda que negativo, o desempenho do mercado de trabalho do setor de serviços no Estado de São Paulo em novembro não é alarmante. Um saldo negativo de quase 3,4 mil vagas não é significativo a um mercado de trabalho de mais de 7,3 milhões de vínculos nem afeta de forma muito importante o saldo positivo de 64 mil vagas criadas no Estado em 2017.

Capital paulista
O setor de serviços na cidade de São Paulo eliminou 227 empregos formais no mês de novembro, resultado de 69.737 admissões contra 69.964 desligamentos. Entretanto, o saldo acumulado em 12 meses ainda é positivo em 5.229 vagas, o que representa um leve crescimento de 0,1% no estoque total em relação a novembro de 2016, atingindo 3.493.772 trabalhadores formais. É a terceira vez, desde os 12 meses finalizados em julho de 2015, que se registra geração de vagas nessa base comparativa.

Das 12 atividades analisadas, seis registraram redução no número total de vínculos formais em relação a novembro de 2016, com destaque para outras atividades de serviços, com variação negativa de 1,6%; transporte e armazenagem (-1,0%); e administrativas e serviços complementares (-0,5%). As maiores taxas de crescimento foram vistas nos segmentos de serviços médicos, odontológicos e sociais (2,6%); profissionais, científicas e técnicas (1,8%); e alojamento e alimentação (0,8%).

Fechar (X)