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Sustentabilidade

Substituição de matéria-prima contribui para construções sustentáveis

Mercado oferece produtos e projetos alternativos em prol do meio ambiente

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Substituição de matéria-prima contribui para construções sustentáveis

Por Deisy de Assis

Seja em grandes metrópoles ou em áreas rurais, a busca pela sustentabilidade é cada vez mais frequente. Para a construção civil, por exemplo, materiais convencionais, como pisos, tintas e telhas, já são encontrados no modelo ecológica. Optar por produtos sustentáveis propicia a redução dos impactos das obras na natureza.

De acordo com o especialista em educação ambiental e sustentabilidade Luiz Alexandre Garcia Aleixo, professor na Universidade São Judas Tadeu (USJT), a disponibilidade desses materiais no mercado ainda é tímida, mas abre caminho para construções mais corretas do ponto de vista ambiental.

“É possível encontrar tintas naturais minerais, que não são 100% degradáveis, porém, menos nocivas à natureza quando comparadas às comuns”, disse Aleixo, que mencionou também as telhas ecológicas e o uso de bambu para substituir vergalhões de aço em alguns tipos de obras.

Segundo o professor, há ainda planejamentos inteligentes no âmbito ambiental nos campos de engenharia e arquitetura. “A criação de imóveis cuja construção permite maior ventilação, por exemplo, elimina uso de ar condicionado. Da mesma forma, ambientes planejados para captar luz durante todo o dia ajudam a poupar energia elétrica.”

Uma busca constante

Para a educadora Milena Macedo, especialista em permacultura – baseada em uma forma de vida integrada à natureza –, ter sustentabilidade depende de uma busca constante por medidas e substituições.

Formada em Relações Públicas, Milena mudou de São Paulo para São Tomé das Letras (MG) e está construindo uma casa ecológica. “O reboco da minha casa foi feito de pó de pedra de São Tomé, assim eliminamos o cal, que é um material industrializado. Além disso, usando material da cidade, não contribuímos com a poluição gerada pelo transporte”, disse.

Nesse sentido, a escolha da madeira para o telhado também é explicada por Milena. “Compramos de um vizinho, pois acompanhamos todo o processo de produção, que inclui reflorestamento, e mais uma vez, movimentamos a economia local.”

A casa conta ainda com placa de energia solar, janelas posicionadas estrategicamente para receber luz desde o nascer até o pôr do sol, telhado com vegetação para a regulação térmica dos ambientes, além de paredes de Superadobe, uma técnica de terra ensacada. “Procuro, em cada detalhe, minimizar ao máximo os impactos ambientais”, argumentou Milena.

Projetos focados na sustentabilidade, como os de construções com materiais e medidas ecológicas, podem concorrer ao 5º Prêmio Fecomercio de Sustentabilidade. As inscrições estão abertas podem ser feitas aqui.

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