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Sustentabilidade

Tarifa branca pode ser opção para comércio “driblar” aumento da energia elétrica

Aneel autorizou distribuidoras como Eletropaulo e Energisa Sul Sudeste a reajustar as tarifas em mais de 15% neste ano

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Tarifa branca pode ser opção para comércio “driblar” aumento da energia elétrica

Tarifa branca é uma modalidade em que o preço da energia varia conforme o dia e o horário de consumo
(Arte/Tutu)

A energia elétrica está mais cara em São Paulo, e não é pouca coisa. Em julho, entraram em vigor as tarifas reajustadas das distribuidoras Energisa Sul Sudeste e Eletropaulo. A Elektro aumenta o preço do serviço neste mês e, em outubro, será a vez da EDP SP e da CPFL Piratininga.

Nesse cenário, a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) sugere, como forma de reduzir custos, que o empresário verifique se a tarifa branca traz vantagens para o estabelecimento comercial.

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A tarifa branca é uma modalidade em que o preço da energia varia conforme o dia e o horário de consumo. O período do dia em que há maior demanda por energia é chamado de “horário de ponta”. Nesse modelo, o custo da energia aumenta nos períodos de ponta e intermediários. Em contrapartida, é mais barato nos demais horários.

Em geral, se o consumo do estabelecimento comercial for no mínimo 80% fora do horário de ponta, vale a pena optar pela tarifa branca, pois o gasto com energia diminui. Contudo, antes de aderir, a FecomercioSP recomenda que o empresário faça uma simulação no site da distribuidora de energia que atende a sua região - confira mais informações e simuladores nos sites da Energisa Sul Sudeste, Elektro, EDP, Eletropaulo e CPFL.

A tarifa branca está disponível para novas instalações e unidades que consomem mensalmente mais de 500 kWh, em média. A partir de 1º de janeiro de 2019, a opção estará disponível para instalações cujo consumo médio mensal seja superior a 250 kWh. Não há nenhum custo de adesão à modalidade.

O comerciante que tiver alguma dúvida pode entrar em contato com a assessoria técnica do Conselho de Sustentabilidade da FecomercioSP pelo e-mail c.sustentabilidade@fecomercio.com.br.

Tarifas
Os aumentos médios autorizados pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) foram de mais de 15%, porcentual bastante superior à inflação acumulada em 12 meses até junho (4,4%).

Atualmente, os consumidores paulistas conectados em baixa tensão (residências, escritórios e a maioria dos estabelecimentos comerciais) pagam as seguintes tarifas:

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Vale lembrar que, na distribuição de energia, além da tarifa, são cobrados tributos (ICMS, PIS e Cofins) e aplicada a bandeira tarifária. Em agosto, a bandeira segue sendo a vermelha 2 (patamar mais caro), com custo adicional de R$ 5 a cada 100 kWh consumidos.

A perspectiva é de manutenção dessa bandeira até o início da primavera, em setembro, em função da escassez de chuvas, o que, consequentemente, reduz o nível de armazenamentos dos principais reservatórios do Sistema Interligado Nacional (SIN). Com isso, a geração de energia elétrica fica mais cara, uma vez que as usinas térmicas precisam ser acionadas para compensar a menor quantidade produzida pelas hidrelétricas.

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