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Negócios

Tour gastronômico em São Paulo compara Eataly ao Mercado Municipal

Os dois locais propõem a venda de itens nacionais e importados, além da opção de fazer a refeição em restaurantes no próprio ambiente

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Tour gastronômico em São Paulo compara Eataly ao Mercado Municipal

Por Lúcia Camargo

Em um delicioso tour gastronômico, comparamos o Eataly, o shopping culinário sensação da cidade, com o tradicional Mercado Municipal, o Mercadão. 

Recém-aberto em São Paulo, o Eataly é um shopping da culinária italiana com 4,5 mil metros quadrados em três pavimentos, onde são reunidos restaurantes; cafeterias; açougue; padaria; rotisserie; sorveteria; livraria; loja de vinhos, equipamentos e louças; e frutas e legumes, tudo no mesmo ambiente. 

É fácil se encantar pelo lugar, pois tudo é organizado, limpo e os funcionários são bem treinados. Você só terá de ter cautela se estiver com orçamento limitado. Embora seja possível achar itens com preços razoáveis, quase tudo ali é caro. De todo modo, a proposta, de fato, não é vender pechinchas. Azeites, vinhos, alguns queijos e massas secas, conservas e latarias vêm da Itália, já os produtos frescos são de origem nacional. 

Com declarados R$ 40 milhões em investimentos, o Eataly paulistano é a primeira unidade na América Latina. Tem como sócios Bernardo Ouro Preto e Victor Leal, da rede de supermercados St Marche e Empório Santa Maria, com uma fatia de 40% e a tarefa de administrar o negócio. Os restantes 60% são de investidores italianos e americanos. 

Depois do Eataly, a reportagem rumou para o tradicional Mercado Municipal de São Paulo, o Mercadão, na Rua da Cantareira, centro da cidade, próximo à Rua 25 de Março. Desde sempre procurado para compra de ingredientes bons e baratos para cozinhar, atualmente o público vem mudando. Um levantamento da associação que congrega comerciantes do local aponta que cresce a cada ano o número de frequentadores que vão com a intenção apenas de comer em restaurantes e lanchonetes. A proporção hoje fica em 60% para clientes dos restaurantes contra 40% de compradores. 

Boa parte dos visitantes vem de fora do Estado ou do País. Isso explicaria em parte esses números, uma vez que turistas raramente têm intenção de adquirir ingredientes para cozinhar. E o investimento na divulgação das atrações gastronômicas também ajuda: o sanduíche de mortadela e o pastel de bacalhau são as vedetes. No mezanino está localizada grande parte de lanchonetes e restaurantes.

Uma vez alimentados, o próximo passo é ir às compras. Nos 12,6 mil metros quadrados de área construída do Mercadão, variedade é a palavra que impera. São vendidos desde frutas como abacaxis, bananas e mangas a carnes exóticas como jacaré, rã, avestruz e javali, além das já conhecidas, como o filé mignon.

Como em uma grande e animada feira, disputam-se clientes pelos corredores. Humor, amostras grátis e descontos são as armas para aumentar o faturamento. 

Confira aqui a matéria completa, publicada na edição 39 da revista C&S. 

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