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Legislação

Trabalho híbrido: planejamento é a chave contra prejuízo e queda na produtividade

Tiago Alves, CEO do Grupo IWG no Brasil, lista primeiros passos estratégicos para que negócios não errem na flexibilidade

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Trabalho híbrido: planejamento é a chave contra prejuízo e queda na produtividade
O bate-papo no Mesacast Mercados & Perspectivas é uma realização da FecomercioSP (Arte: TUTU)

O trabalho híbrido se tornou um dos temas mais populares entre as grandes discussões nas empresas. Atualmente, os negócios buscam uma forma de não “amarrar”, permanentemente, os dias em que o colaborador trabalha de casa ou do escritório, assim como tornar mais flexíveis outros itens da jornada laboral, como horário e gestão de performance.

“Apesar de ser algo novo, essa será a tendência dos próximos dez anos. Hoje, todas as vagas no LinkedIn são divulgadas como jornada presencial ou remota, de presidente a assistente. Chegará um momento em que riscaremos a palavra ‘híbrido’, vamos apenas chamar de trabalho, de tão normal que será”, frisa Tiago Alves, CEO do Grupo IWG no Brasil — companhia global de espaços de trabalho e coworking.

Em bate-papo no Mesacast Mercados & Perspectivas — realizado pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) —, Alves enfatiza que, mais do que tomar uma decisão direta de exigir a presença em determinados dias, é necessário um planejamento para evitar erros e prejuízos. Isso ocorreria, por exemplo, com setores que precisam de mais integração, tendo expediente presencial em dias diferentes. “O híbrido existe exatamente porque percebemos na pandemia que as pessoas precisam interagir. Ele é sinônimo de confiança, e isso é fundamental para um modelo bem implementado.”

Para além de organizar o fluxo de interação entre as equipes, o planejamento é indispensável também para o melhor uso do espaço físico. “O modelo estático — de terça, quarta e quinta no escritório — funciona bem, mas torna o uso do escritório muito intenso em três dias, e nos outros dois, o local fica vazio, e isso é ineficiente numa perspectiva de energia, por exemplo. Outros modelos híbridos dinâmicos, em que não se definem os dias exatos de trabalho presencial, tem sido muito usado pelo setor de tecnologia. Contudo, exige uma regra definitiva, caso contrário, as pessoas vão ficar muito mais em casa”, reforça Alves.

Confira um trecho da conversa a seguir e acesse ao Fecomercio Lab para assistir na íntegra!

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