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Economia

Transformação digital deve focar em serviços públicos mais ágeis

FecomercioSP recebe secretário de Gestão e Governo Digital de São Paulo em reunião do Conselho de Economia Digital e Inovação

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O secretário de Gestão e Governo Digital do Estado de São Paulo, Caio Paes de Andrade, durante a reunião O secretário de Gestão e Governo Digital do Estado de São Paulo, Caio Paes de Andrade, durante a reunião
O secretário de Gestão e Governo Digital do Estado de São Paulo, Caio Paes de Andrade, durante a reunião

Com o propósito de qualificar o debate acerca da necessidade de transformação digital dos serviços e envolver o Poder Público nessa agenda, a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) recebeu o secretário de Gestão e Governo Digital do Estado de São Paulo, Caio Paes de Andrade, em reunião do Conselho de Economia Digital e Inovação realizada na última segunda-feira (8). 

Além de ouvir as iniciativas de digitalização implementadas pelo governo paulista tais como o recadastramento de todos os servidores públicos do estado, líderes empresariais da Entidade ressaltaram a importância da integração de sistemas para a desburocratização de processos — ou seja, ações unificadas em âmbito federal ou estadual que desburocratizem atividades como emissão de alvará e licenças, abertura e fechamento de negócios. 

A FecomercioSP, que atualmente mantém a Frente Empresarial para Modernização do Estado, tem trabalhado o tema da transformação estatal de maneira transversal nos seus órgãos de trabalho e articulado diálogos com representantes do Poder Público no Executivo e no Legislativo nacionais. A Entidade defende a realização de uma ampla reforma estatal que contemple a transformação digital dos serviços públicos para atender melhor à população. Essa é uma premissa fundamental também para o desenvolvimento e o crescimento das empresas brasileiras. 

Sistemas integrados: gargalo atual 
Na reunião, Caio destacou que uma agenda de transformação digital depende, sobretudo, de uma racionalização da base de dados públicos, visando oferecer uma melhor interoperabilidade entre sistemas. É preciso padrões e protocolos para que as tecnologias e os mecanismos circulem entre diversos sistemas com a mínima intervenção humana. Assim, contar com um banco de dados estruturado é fundamental para se pensar em qualquer ação de digitalização, embora muitas organizações ainda tenham dados desestruturados, o que prejudica a gestão de Tecnologia da Informação (TI). 

“É pela interoperabilidade dos bancos de dados que vamos conseguir fazer as APIs [interfaces de programação de aplicações], que transformam os governos em plataformas e atendem aos cidadãos na ponta, as quais conhecemos por causa da identidade digital”, disse, ao lembrar do desafio enfrentado pelos governos — municipais, estaduais e federais — de permitir a conexão com entes públicos e privados para que esses insumos possam ser usados em pesquisas e, mais tarde, em informação. 

Ainda foram debatidos temas como a adoção da Inteligência Artificial (IA) no Poder Público e a regulação da tecnologia. O presidente do Sindicato das Empresas de Internet do Estado de São Paulo (Seinesp), José Janone Júnior, compartilhou a sua experiência com a digitalização dos processos governamentais na Estônia. 

O país, conhecido por ser um case de sucesso no assunto, investe no empreendedorismo tecnológico em universidades e pesquisas voltadas à tecnologia. Além disso, promove a educação e a requalificação profissional, entre outras ações.  

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