Notamos que você possui
um ad-blocker ativo!

Para acessar todo o conteúdo dessa página (imagens, infográficos, tabelas), por favor, sugerimos que desabilite o recurso.

Economia

Transformação digital precisa reconsiderar formação de capital humano

FecomercioSP marca presença no Fórum de Competitividade do MBC para conversar sobre o futuro do trabalho

Ajustar texto A+A-

Transformação digital precisa reconsiderar formação de capital humano
Federação marca presença no Fórum de Competitividade em Brasília e debate o papel da educação na formação dos trabalhadores. (Fotos: divulgação)

As ferramentas tecnológicas, especialmente de Inteligência Artificial (IA), ocupam cada vez mais espaço no ambiente empresarial. Nesse contexto, é imprescindível considerar o papel da educação na formação dos trabalhadores, uma vez que a lacuna de qualificação de capital humano e a baixa produtividade são fatos históricos no Brasil

Esses foram alguns dos aspectos discutidos no Fórum de Competitividade, promovido em Brasília, na última terça-feira (2), pelo Movimento Brasil Competitivo (MBC) e pela Frente Parlamentar do Brasil Competitivo.

Presente no debate a respeito do futuro do trabalho, o presidente executivo da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), Ivo Dall’Acqua Júnior, apontou a necessidade de ajustes no foco dos investimentos em Educação para atender às reais demandas do mercado. “Só 11% dos jovens de 15 a 19 anos cursam o ensino profissional no Brasil, segundo a OCDE. Nos países da organização, 44% optam por essa modalidade. Na Alemanha, perto de 60%”, enfatizou, ao refletir acerca da baixa adesão ao ensino técnico profissionalizante.

Rony Vainzof, consultor de proteção de dados da Federação, que também participou do evento, reiterou o posicionamento da FecomercioSP sobre a regulamentação de IA. “A Federação defende que é preciso analisar o nível de regulação, sem impedir ou burocratizar ainda mais a inovação e a transformação digital das empresas. As casas legislativas devem ter ciência que podem impactar essa capacidade inovadora de empresas e do setor público, com consequências negativas para o desenvolvimento tecnológico do País.”

Acompanhe, a seguir, as percepções da Entidade que contribuíram para nortear e fomentar os debates no evento.

Sobre IA, educação e o futuro do trabalho 

  • Já é ponto pacífico que quem dominar as novas ferramentas tecnológicas, especialmente de IA, ocupará os espaços de maior qualificação e remuneração. A tecnologia abrirá portas a quem souber aplicá-la;
  • Os problemas de qualificação de capital humano e baixa produtividade são fatos históricos no Brasil. Uma das causas originárias é o descompasso entre as grades curriculares de ensino e a realidade do mercado. Exemplo disso é a baixa adesão à educação técnica profissionalizante, associada, de forma errônea (e até ignorante), às classes de baixa renda;
  • O entrave na educação brasileira não foi falta de investimento, mas de qualidade e destinação desse investimento: a aplicação pública direta passou de 1,4% do Produto Interno bruto (PIB), em 1950, para mais de 5%, na década de 2010. Contudo, foi somente a partir dos anos 1990 que o Brasil se esforçou para universalizar a educação. No passado, a escola pública tinha qualidade, mas, infelizmente, a sua cobertura era para menos de 2% das crianças. Essa universalização tardia foi insuficiente para elevar a produtividade. 

A reunião, que teve como foco a construção de propostas e alternativas para o futuro do trabalho no País, contou com as presenças de parlamentares, representantes dos ministérios da Educação e do Empreendedorismo e da Presidência da República, além de integrantes do setor produtivo. 

Clique nos links indicados e saiba mais sobre as novidades e todas as iniciativas da Federação em prol da modernização do Estado e dos avanços da regulação de Inteligência Artificial.

Inscreva-se para receber a newsletter e conteúdos relacionados

* Veja como nós tratamos os seus dados pessoais em nosso Aviso Externo de Privacidade.
Fechar (X)