Apesar de registrar R$ 19,7 bilhões em faturamento em julho — maior valor da série histórica para o mês —, o Turismo nacional começa a sentir os efeitos da desaceleração econômica. É o que mostra a Carta Setorial de Turismo de outubro, elaborada pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), que traz dados atualizados, análises conjunturais e recomendações estratégicas para o setor.

A publicação destaca que o transporte aéreo de passageiros, impulsionado pelas férias escolares, segue como principal vetor de crescimento, com alta de 9,7% no mês. O segmento de hospedagem também apresentou bom desempenho, enquanto as viagens corporativas seguem em expansão, embora com ritmo mais moderado.

No entanto, o contexto macroeconômico exige atenção. A economia brasileira dá sinais claros de desaceleração, com queda no Indicador Mensal Contemporâneo da Atividade Econômica Nacional (IBC-Br), menor ritmo do varejo e inflação em queda. Ao mesmo tempo, a taxa de juros elevada e a alta inadimplência pressionam o consumo. Ainda assim, o mercado de trabalho segue aquecido, e o Turismo mantém números acima da média na economia.

Além dos dados mais recentes do setor e do Índice Mensal de Atividade do Turismo da cidade de São Paulo (IMAT-SP), a edição também reúne o artigo “Projeções positivas para a hotelaria em 2026”, de Guilherme Dietze, presidente do Conselho de Turismo da FecomercioSP, e apresenta a nova publicação elaborada em parceria com o portal PANROTAS: o Brazilian Overview Monthly Report, com uma visão aprofundada sobre a conjuntura econômica e suas implicações para o turismo.

Acesse a edição de outubro da Carta Setorial de Turismo da FecomercioSP.