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09/10/2025Turismo paulistano perde fôlego, mas mantém ritmo positivo em agosto
Fluxo médio diário de passageiros nos aeroportos da cidade registrou aumento de 8%, com mais de 200 mil pessoas no mês
Em agosto, o turismo paulistano cresceu 1,8% em relação ao mesmo período do ano passado, segundo o Índice Mensal de Atividade do Turismo (IMAT), elaborado pelo Conselho de Turismo da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), em parceria com o Observatório de Turismo e Eventos da SPTuris — considerado um termômetro do setor na capital paulista — porém com queda de 1,3% em relação a julho [tabela 1].
[TABELA 1]
Faturamento da atividade do turismo
Fonte: FecomercioSP
De acordo com a FecomercioSP, o resultado indica uma tendência de enfraquecimento do ritmo de expansão do turismo na cidade, mas não significa um cenário negativo para o setor. Os sinais de desaceleração da economia nacional são um desafio para manter o ritmo, ainda assim, a tendência é que se mantenha resultados positivos nos próximos meses.
A taxa de ocupação hoteleira teve uma queda de 70,4% em agosto de 2024 para 64,4% em 2025, refletindo a desaceleração econômica e impactou especialmente o turismo corporativo, principal setor de São Paulo.
A movimentação dos aeroportos cresceu 8%, com a média diária de 201,2 mil passageiros, já a movimentação rodoviária cresceu 1% com 34,2 mil embarques e desembarques por dia em agosto.
O estoque de empregos diretos no setor de turismo alcançou 135,8 mil vínculos em agosto — crescimento de quase 10 mil em um ano, de 7,1%. Apesar do ritmo mais moderado da atividade, os empresários ainda enfrentam dificuldades para preencher vagas, o que mantém a tendência de expansão do emprego.
O faturamento de viagens paulista, atingiu a média diária de R$ 59,6 milhões, com avanço de 2,9% na comparação interanual, já que as variações estão mais moderadas [gráfico 1].
[GRÁFICO 1]
Faturamento da atividade do turismo
Série Histórica
Fonte: FecomercioSP
Segundo a Entidade, diferente do observado no ano passado e no início deste ano, quando os aumentos eram de dois dígitos, o atual cenário aponta para uma combinação de economia mais lenta e preços ajustados a um novo patamar, ainda em nível recorde.
