Economia
22/11/2018Varejista paulista deve avaliar oportunidade de contratar temporários
Empregos temporários são gerados, em sua maior parte, a partir de novembro em razão das expectativas positivas para as vendas natalinas
As novas admissões podem ser feitas por meio de contratos de curta duração
(Arte: TUTU)
O varejista paulista deve avaliar a capacidade financeira de fazer novas admissões, ainda que por meio de contratos de curta duração. Anualmente, os empregos temporários são gerados, em sua maior parte, a partir de novembro em decorrência das expectativas de aumento nas vendas no Natal.
Segundo a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), o varejo paulista iniciou o processo de retomada na geração de vagas no segundo semestre de 2018.
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Em setembro, pelo segundo mês seguido, o varejo paulista gerou empregos com carteira assinada. Foram 3.554 empregos a mais no mês, resultado de 72.620 admissões e 69.066 desligamentos. Com esse desempenho, o estoque ativo do comércio varejista no Estado de São Paulo atingiu 2.067.721 vínculos empregatícios ativos.
Segundo a Pesquisa de Emprego no Comércio Varejista de São Paulo (PESP Varejo), feita pela Entidade, o saldo positivo de setembro foi o maior para o mês desde 2013. O resultado geral foi puxado pelos supermercados (1.679 vagas) e pelas lojas de eletrodomésticos, eletrônicos e lojas de departamentos (743 vagas). A maior redução ocorreu nas concessionárias de veículos (-190 vagas).
Em contrapartida, no acumulado do desempenho dos nove primeiros meses de cada ano se observa que, em 2018, houve piora em relação ao mesmo período do ano anterior, sendo que o saldo negativo quase aumentou 27%. No acumulado do ano, houve redução de 21,5 mil empregos no setor, com destaque (83%) para as perdas de postos efetivos de trabalho no varejo de vestuário, tecido e calçados.
Desempenho por região
Em número de vagas os destaques no mês ficaram por conta da capital, que gerou 965 vagas registradas em setembro, e para a região de Guarulhos, responsável pela criação de 557 vagas. Por outro lado, no mesmo período, as regiões de Araçatuba e Araraquara eliminaram 13 e 70 vagas, respectivamente. Na análise acumulada entre janeiro e setembro, a região de Ribeirão Preto foi a única com mais admissões que desligamentos (544 vagas).