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Imprensa

Varejo da região de Osasco conquista pelo segundo mês consecutivo o melhor desempenho do Estado de São Paulo

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São Paulo, 06 de julho de 2015 – Pelo segundo mês consecutivo, o comércio varejista da região de Osasco apresentou, em março, o melhor desempenho do Estado de São Paulo, com alta de 10,3% na comparação com o mesmo período do ano passado. O faturamento alcançou R$ 4,56 bilhões, o que representa 10,3% do varejo estadual. Já no acumulado do ano, o acréscimo foi de 5,4%.

As informações são da Pesquisa Conjuntural do Comércio Varejista no Estado de São Paulo (PCCV), realizada mensalmente pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) segundo informações da Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo (Sefaz).

A alta foi impulsionada, principalmente, pelo efeito-calendário, em razão de o Carnaval ter ocorrido em fevereiro, o que gerou aumento de dias úteis no mês de março. No ano anterior, o período festivo aconteceu em março. Também motivou o crescimento o setor de outras atividades, que registrou aumento expressivo de 43,6% e contribuição de 13,7 pontos porcentuais no resultado geral. Este segmento, por sua vez, foi influenciado pela elevação do preço de combustíveis para automóveis, que puxou o faturamento da região. Outros segmentos que mereceram destaque foram: supermercados (1,7% e contribuição de 0,5 p.p.) e farmácias e perfumarias (25,6% e impacto de 0,6 p.p.).

A queda expressiva vista no setor de lojas de vestuário, tecidos e calçados (-58,5%), que impactou -5,4 p.p no resultado geral impediu um resultado geral melhor. Também apresentaram retração os segmentos de concessionárias de veículos (-41,4%) e materiais de construção (-23,7%), com impacto de -2,2 p.p e -1,0 p.p respectivamente. 

De acordo com a assessoria econômica da Federação, o desempenho positivo não significa reversão de cenário para o varejo de Osasco. Isso porque se somar as contribuições dos setores, exceto Outras Atividades, o resultado seria negativo em 3,4%.

Desempenho estadual

Após 12 meses consecutivos de queda, o comércio varejista do Estado de São Paulo registrou em março crescimento de 1,6% na comparação com o mesmo período do ano anterior e a receita mensal atingiu R$ 43,3 bilhões.

Segundo a Federação, o resultado positivo foi impulsionado pelo maior número de dias úteis vistos no mês de março, já que este ano o carnaval ocorreu em fevereiro. Isso fez com que o efeito-calendário fosse decisivo para evitar a sequência de taxas negativas do varejo paulista.

A assessoria econômica da Entidade reforça ainda que o aspecto mais positivo em março foi a redução de taxas de quedas acumuladas no ano, o que permitiu que o trimestre apresentasse retração de 3,2% contra 5,5% observada no fechamento do bimestre.

Das nove atividades pesquisadas, cinco apresentaram alta em relação a março do ano passado, o que, de acordo com a Federação, equilibrou o mau desempenho visto nos outros itens. O segmento de supermercados (3,4%) foi determinante para alavancar o resultado positivo, com impacto de 1 p.p para o índice geral. Na sequência, também registraram crescimento os setores de farmácias e perfumarias (11,8%), com incremento de 0,7 p.p; outras atividades (2,5%), com acréscimo de 0,5 p.p; e autopeças e acessórios (10,3%), com contribuição de 0,2 p.p.

Por outro lado, embora a atividade de lojas de vestuário, tecidos e calçados tenha apresentado retração expressiva de 10%, o impacto negativo de 0,8 ponto porcentual no resultado geral não foi o suficiente para impedir o crescimento do varejo no Estado.

Expectativa

A Federação ressalta que, apesar de o resultado positivo desafogar o ciclo de queda nas vendas do comércio varejista, o cenário deve permanecer negativo, uma vez que todos os fatores determinantes de consumo permaneceram negativos também no mês e a estimativa é de uma retração entre 3% e 4% nas vendas em abril.

Para os próximos meses de 2015, a FecomercioSP projeta que a retração nas vendas para o varejo paulista continuará e será ao redor de 5%. Essa perspectiva preocupante decorre da pouca possibilidade de alteração em qualquer determinante do consumo e, principalmente, das expectativas negativas dos indicadores de desemprego, que tendem a apresentar uma deterioração em relação aos índices atuais.

Nota metodológica

A Pesquisa Conjuntural do Comércio Varejista no Estado de São Paulo (PCCV) utiliza dados da receita mensal informada pelas empresas varejistas ao governo paulista por meio de um convênio de cooperação técnica firmado entre a Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo (Sefaz) e a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP).

As informações, segmentadas em 16 Delegacias Regionais Tributárias da Secretaria, englobam todos os municípios paulistas e nove setores (autopeças e acessórios; concessionárias de veículos; farmácias e perfumarias; lojas de eletrodomésticos e eletrônicos e lojas de departamentos; lojas de móveis e decoração; lojas de vestuário, tecidos e calçados; materiais de construção; supermercados; e outras atividades).

Os dados brutos são tratados tecnicamente de forma a se apurar o valor real das vendas em cada atividade e o seu volume total em cada região. Após a consolidação dessas informações, são obtidos os resultados de desempenho de todo o Estado.

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