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27/07/2015Varejo da região de Sorocaba fatura R$ 2,25 bilhões e registra o melhor desempenho do Estado de São Paulo em abril
São Paulo, 28 de julho de 2015 – Em abril, os estabelecimentos comerciais da região de Sorocaba registraram o melhor resultado em vendas do Estado de São Paulo, com alta de 2,3% em relação ao mesmo período do ano passado. O faturamento real, que atingiu R$ 2,25 bilhões, correspondeu a 5,31% do varejo paulista.
As informações são da Pesquisa Conjuntural do Comércio Varejista no Estado de São Paulo (PCCV), realizada mensalmente pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) segundo informações da Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo (Sefaz).
O bom desempenho da região foi impulsionado pelo crescimento de seis das nove atividades pesquisadas na comparação com abril de 2014. O setor de Supermercados, que detém o maior faturamento (R$ 710 milhões), exerceu a maior contribuição: alta de 8,1% e impacto positivo de 2,4 pontos porcentuais para o resultado geral. Já o segmento de Lojas de vestuário, tecidos e calçados, embora tenha apresentado maior variação, com 32,3%, colaborou com 1,8 p.p.
No mês, somente três setores apresentaram queda no faturamento: Concessionárias de veículos (-17,8% e contribuição de -2,2 p.p.), Eletrodomésticos, eletrônicos e lojas de departamentos (-8,7% e impacto de -1,2 p.p.) e Autopeças e acessórios (-4,6% e participação de -0,1 p.p.).
De acordo com a assessoria econômica da Federação, o resultado positivo está relacionado a uma provável continuidade de investimentos produtivos que conseguem sustentar o nível de emprego e renda na região. Em razão disso, o poder de compra do consumidor permanece estável e permite que o comércio registre taxas positivas em um momento de crise econômica no País.
Desempenho estadual
Após registrar um crescimento de forma pontual em março, o comércio varejista do Estado de São Paulo caiu 2,8% em abril, na comparação com o mesmo período do ano anterior, e o faturamento atingiu R$ 42,3 bilhões.
Para a assessoria econômica da Entidade, a queda apresentada em abril já era prevista, uma vez que o pequeno respiro do comércio varejista visto em março ocorreu por conta do maior número de dias úteis no mês ante o mesmo período de 2014.
A Federação reforça que o ciclo negativo deve seguir em frente devido à instabilidade de variáveis de maior abrangência – como renda, emprego, inflação e crédito – que impactam diretamente na confiança de consumidores e empresários, prorrogando as expectativas de normalização do consumo.
Das nove atividades pesquisadas, quatro apresentaram queda em relação a abril do ano passado. Os segmentos de Eletrodomésticos, eletrônicos e lojas de departamento (-16,3%) e Concessionárias de veículos (-16,2%) foram determinantes para o mau desempenho do comércio varejista e juntos contribuíram negativamente em 3,6 p.p. para o índice geral. Também registraram baixa os setores de Lojas de móveis e decoração (-12,8%) e Outras atividades (-1,9%).
Por outro lado, cinco atividades cresceram ante abril de 2014: Farmácias e perfumarias (7,5%); Lojas de vestuário, tecidos e calçados (2,9%); Autopeças e acessórios (2,5%), Supermercados (1,7%) e Materiais de construção (0,9%).
Expectativa
A FecomercioSP reforça que o ciclo de queda nas vendas do comércio varejista permanecerá nos próximos meses uma vez que todos os fatores determinantes de consumo permaneceram negativos também no mês e a estimativa é uma retração entre 4% e 5% nas vendas em maio e -3% para o semestre. Em relação ao fechamento de 2015, a previsão é uma queda de 4%.
Nota metodológica
A Pesquisa Conjuntural do Comércio Varejista no Estado de São Paulo (PCCV) utiliza dados da receita mensal informados pelas empresas varejistas ao governo paulista por meio de um convênio de cooperação técnica firmado entre a Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo (Sefaz) e a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP).
As informações, segmentadas em 16 Delegacias Regionais Tributárias da Secretaria, englobam todos os municípios paulistas e nove setores (autopeças e acessórios; concessionárias de veículos; farmácias e perfumarias; lojas de eletrodomésticos e eletrônicos e lojas de departamentos; lojas de móveis e decoração; lojas de vestuário, tecidos e calçados; materiais de construção; supermercados; e outras atividades).
Os dados brutos são tratados tecnicamente de forma a se apurar o valor real das vendas em cada atividade e o seu volume total em cada região. Após a consolidação dessas informações, são obtidos os resultados de desempenho de todo o Estado.
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