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Editorial

Varejo na região de Araraquara fatura R$ 1,4 bilhão em janeiro, o maior valor para o mês desde 2008, aponta FecomercioSP

Segundo pesquisa da Entidade, vendas do setor cresceram 12,8% na comparação com janeiro de 2016, o segundo melhor desempenho do Estado de São Paulo

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São Paulo, 27 de abril 2017 – Em janeiro, o faturamento real do comércio varejista na região de Araraquara atingiu R$ 1,4 bilhão, alta de 12,8% em relação ao mesmo mês de 2016 – o segundo melhor desempenho entre as 16 regiões do Estado de São Paulo. O valor também foi o maior para o mês de janeiro desde o início da série histórica em 2008. No acumulado dos últimos 12 meses, a elevação foi de 7,1%. 

Os dados são da Pesquisa Conjuntural do Comércio Varejista no Estado de São Paulo (PCCV), realizada mensalmente pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), com base em informações da Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo (Sefaz-SP). 

Todas as nove atividades analisadas apresentaram crescimento no faturamento em janeiro no comparativo com o mesmo mês de 2016. Os destaques foram os supermercados (10,5% e colaboração de 3,6 pontos porcentuais (p.p.) para o resultado geral), concessionárias de veículos (22,1% e contribuição 2,6 p.p.) e outras atividades (8,6% e impacto de 2,1 p.p.). 

Segundo a assessoria econômica da FecomercioSP, a região completa um ano de altas consecutivas e o faturamento de janeiro foi o maior já registrado para o mês em toda a série histórica. Este bom desempenho está atrelado ao momento positivo do setor agrícola que tem um papel importante na economia regional. Por isso, de acordo com a Entidade, a tendência permanece de crescimento para os próximos meses derivada da manutenção da renda e do emprego, que permitem esta ampliação do consumo.

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Desempenho estadual

Após um 2016 difícil, no qual o comércio varejista do Estado de São Paulo basicamente não avançou, os dados do setor em janeiro mostram aumento expressivo das vendas no Estado e apontam claramente para o início de um ciclo de crescimento em 2017. No primeiro mês do ano, o varejo paulista registrou faturamento real de R$ 48,4 bilhões, alta de 4,2% na comparação com janeiro de 2016, cerca de R$ 2 bilhões acima do valor apurado no ano passado. Foi o quarto melhor resultado para o mês de janeiro desde o início da série histórica, em 2008. No acumulado dos últimos 12 meses, o setor apresentou alta de 0,8%. 

Entre as 16 regiões analisadas pela Federação, apenas Osasco (-10,3%), Bauru (-4%) e Guarulhos (-1,6%) registraram queda no faturamento em janeiro, na comparação com o mesmo mês de 2016. Os melhores desempenhos foram observados nas regiões de Marília (13,4%), Araraquara (12,8%) e Ribeirão Preto (11,4%). 

Das nove atividades pesquisadas, seis mostraram aumento em seu faturamento real em janeiro: concessionárias de veículos (19,5%), farmácias e perfumarias (16,0%), autopeças e acessórios (15,4%), materiais de construção (9,1%), lojas de móveis e decoração (7,0%) e outras atividades (6,9%). Juntos, estes segmentos contribuíram com 5,7 pontos porcentuais (p.p.) para o resultado geral. 

Já as retrações foram vistas nas atividades de eletrodomésticos, eletrônicos e lojas de departamentos (-9,2%), lojas de vestuário, tecidos e calçados (-5,2%) e supermercados (-0,8%), resultando em um impacto negativo de 1,5 p.p. para o comércio varejista paulista em janeiro. 

Segundo a assessoria econômica da FecomercioSP, a melhora nas vendas do varejo paulista foi motivada por diversos fatores, como a criação de vagas formais, a queda da inflação e dos juros, elevação na renda agrícola por conta do forte aumento de exportações de commodities (setor no qual São Paulo tem forte presença), que acabam por ajudar também na melhoria nos indicadores de confiança dos consumidores e empresários. 

Expectativa

De acordo com a FecomercioSP, o Estado, pela sua estrutura produtiva, se beneficia direta e mais intensamente da boa performance das exportações, além da conjunção dos demais fatores já alinhados, o que o credencia a mostrar mais rapidamente uma reação no desempenho do comércio. Diante dessas evidências, a Entidade aponta que está em curso um nítido processo de recuperação do mais profundo e longo ciclo recessivo das vendas do comércio paulista, iniciado no primeiro trimestre de 2014. 

Levando em conta a trajetória recente do comércio varejista, ao lado do comportamento conjunto dos principais indicadores econômicos e suas perspectivas, a Federação reavalia as projeções para o desempenho do comércio paulista para este ano, apontando para uma taxa de crescimento das vendas de 2,8%, acima da projeção anterior de 2,5%. 

Delegacia Regional Tributária Araraquara

Américo Brasiliense, Analândia, Araraquara, Boa Esperança Do Sul, Borborema, Cândido Rodrigues, Corumbataí, Descalvado, Dobrada, Dourado, Fernando Prestes, Gavião Peixoto, Ibaté, Ibitinga, Ipeúna, Itápolis, Itirapina, Matão, Monte Alto, Motuca, Nova Europa, Pirangi, Pirassununga, Porto Ferreira, Ribeirão Bonito, Rincão, Rio Claro, Santa Cruz Das Palmeiras, Santa Ernestina, Santa Gertrudes, Santa Lúcia, Santa Rita Do Passa Quatro, São Carlos, Tabatinga, Tambaú, Taquaritinga, Trabiju, Vista Alegre Do Alto. 

Nota metodológica

A Pesquisa Conjuntural do Comércio Varejista no Estado de São Paulo (PCCV) utiliza dados da receita mensal informados pelas empresas varejistas ao governo paulista por meio de um convênio de cooperação técnica firmado entre a Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo (Sefaz-SP) e a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP). 

As informações, segmentadas em 16 Delegacias Regionais Tributárias da Secretaria, englobam todos os municípios paulistas e nove setores (autopeças e acessórios; concessionárias de veículos; farmácias e perfumarias; lojas de eletrodomésticos e eletrônicos e lojas de departamentos; lojas de móveis e decoração; lojas de vestuário, tecidos e calçados; materiais de construção; supermercados; e outras atividades). 

Os dados brutos são tratados tecnicamente de forma a se apurar o valor real das vendas em cada atividade e o seu volume total em cada região. Após a consolidação dessas informações, são obtidos os resultados de desempenho de todo o Estado.

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