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Imprensa

Varejo na região de Sorocaba fatura R$ 2,7 bilhões em abril, alta de 5,8% na comparação com mesmo mês de 2016, aponta FecomercioSP

Segundo pesquisa da Entidade, essa foi a maior cifra já registrada para o mês desde o início da série histórica, em 2008

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São Paulo, 31 de julho de 2017 – Em abril, o faturamento real do comércio varejista na região de Sorocaba atingiu R$ 2,7 bilhões, alta de 5,8% em relação ao mesmo mês de 2016. Foi a maior cifra já registrada para o mês desde o início da série histórica, iniciada em 2008. No acumulado dos quatro primeiros meses do ano, houve elevação de 5,8%, e nos últimos 12 meses, crescimento de 4,9% nas vendas. Os dados são da Pesquisa Conjuntural do Comércio Varejista no Estado de São Paulo (PCCV), realizada mensalmente pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), com base em informações da Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo (Sefaz-SP).

Entre as nove atividades analisadas, seis apontaram crescimento no faturamento em abril na comparação com mesmo mês de 2016, com destaque para eletrodomésticos, eletrônicos e lojas de departamentos (25,1%); lojas de vestuário, tecidos e calçados (18,8%); e supermercados (11,9%), que, juntas, colaboraram com 8,2 pontos porcentuais (p.p.) para o resultado geral.

Os únicos segmentos que sofreram queda foram:materiais de construção (-11,5%); concessionárias de veículos (-9,1%); e outras atividades (-4,6%), que impactaram negativamente com 2,8p.p.  e impediram um resultado geral melhor.

 sorocaba

Desempenho estadual

Em abril, o faturamento real do comércio varejista no Estado de São Paulo registrou alta de 3,2%, na comparação com o mesmo mês de 2016, alcançando R$ 48 bilhões, em torno de R$ 1,49 bilhão acima do valor apurado em abril do ano passado. No acumulado dos quatro primeiros meses deste ano, as vendas cresceram 2,7%, o que representa R$ 5,1 bilhões a mais de receitas. No acumulado dos últimos 12 meses, a alta foi de 1,6%.

No mês, o varejo registrou alta nas vendas em 14 das 16 regiões analisadas pela Federação, sendo que apenas Osasco (-3,4%) e Guarulhos (-0,6%) apontaram retração na comparação com abril de 2016. Já as regiões de ABCD (6,4%), Araraquara (6,4%) e Sorocaba (5,8%) registraram os melhores desempenhos do Estado.

Das nove atividades pesquisadas, cinco mostraram aumento em seu faturamento real em abril: supermercados (10,1%); lojas de vestuário, tecidos e calçados (10%); eletrodomésticos, eletrônicos e lojas de departamentos (6%); lojas de móveis e decoração (4,3%); e farmácias e perfumarias (2,6%). Juntos, esses segmentos contribuíram com 4,9 pontos porcentuais (p.p.) para o resultado geral.

Já as retrações foram observadas nos segmentos de materiais de construção (-5,8%); outras atividades (-5,4%); autopeças e acessórios (-1,4%); e concessionárias de veículos (-1,3%), resultando em uma pressão negativa de 1,7 ponto porcentual para as vendas do varejo paulista em abril.

Segundo a assessoria econômica da FecomercioSP, é importante salientar que os dados relativos a abril foram obtidos antes do recente acirramento da crise política, ou seja, em ambiente econômico de maior tranquilidade. Eles revelam a continuidade da trajetória de recuperação do movimento varejista, ainda que de forma moderada, que se refletiu no índice acumulado nos primeiros quatro meses deste ano (2,7%), a quinta alta consecutiva nessa comparação.

Da mesma forma como o observado em março, os números de abril mostram a generalização dos resultados positivos, em termos regionais (14 entre as 16 regiões analisadas apresentando aumento). Isso sinaliza, segundo a Federação, uma relativa solidez na tendência de melhoria dos níveis de consumo, que é bastante positivo e alentador. Analisando as situações econômica e política ocorridas em abril, estavam presentes todas as circunstâncias mais propícias para o varejo responder positivamente ao cenário, como quedas dos juros e da inflação, melhoria na renda agrícola e das exportações e resultados mais alentadores no âmbito da geração de emprego, ao lado da injeção dos recursos de FGTS.

Expectativa

De acordo com a FecomercioSP, existe a possibilidade de deterioração das condições econômicas em decorrência da atual crise política, sendo quase inevitável que isso ocorra ao longo do segundo semestre, quaisquer que sejam as definições que serão dadas ao processo, pois a natureza das soluções na esfera política sempre é prolongada e, por isso, geradora de incertezas. Os impactos disso sobre a atual trajetória de recuperação do comércio, segundo a Entidade, irão depender do desenrolar desses fatos, mas é evidente que as perspectivas se tornam sistematicamente menos alentadoras em comparação àquelas traçadas anteriormente à crise presente.

Embora ainda persistam fatores de turbulência no quadro político, a Federação ainda não enxerga alterações profundas nas variáveis econômicas determinantes para o consumo e que alterem a perspectiva positiva para o crescimento do varejo nos próximos meses. Ao contrário, permanecem em trajetória de queda a inflação e os juros, aumento nas receitas de exportação e melhoria no emprego, além da divulgação de bom desempenho do PIB trimestral. Com isso, e considerando o resultado consolidado de abril nas vendas, as projeções da FecomercioSP continuam apontando para um crescimento anual de 5% em 2017, no faturamento real do varejo paulista.

Delegacia Regional Tributária Sorocaba

Alambari, Alumínio, Angatuba, Apiaí, Araçariguama, Araçoiaba da Serra, Barão de Antonina, Barra do Chapéu, Boituva, Bom Sucesso de Itararé, Buri, Cabreúva, Campina do Monte Alegre, Capão Bonito, Capela do Alto, Cerquilho, Cesário Lange, Conchas, Coronel Macedo, Guapiara, Guareí, Ibiúna, Iperó, Iporanga, Itaberá, Itaóca, Itapetininga, Itapeva, Itapirapuã Paulista, Itaporanga, Itararé, Itu, Jumirim, Laranjal Paulista, Mairinque, Nova Campina, Pereiras, Piedade, Pilar do Sul, Porangaba, Porto Feliz, Quadra, Ribeira, Ribeirão Branco, Ribeirão Grande, Riversul, Salto, Salto de Pirapora, São Miguel Arcanjo, São Roque, Sarapuí, Sorocaba, Tapiraí, Taquarivaí, Tatuí, Tietê, Torre de Pedra, Votorantim.

Nota metodológica

A Pesquisa Conjuntural do Comércio Varejista no Estado de São Paulo (PCCV) utiliza dados da receita mensal informados pelas empresas varejistas ao governo paulista por meio de um convênio de cooperação técnica firmado entre a Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo (Sefaz-SP) e a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP).

As informações, segmentadas em 16 Delegacias Regionais Tributárias da Secretaria, englobam todos os municípios paulistas e nove setores (autopeças e acessórios; concessionárias de veículos; farmácias e perfumarias; lojas de eletrodomésticos e eletrônicos e lojas de departamentos; lojas de móveis e decoração; lojas de vestuário, tecidos e calçados; materiais de construção; supermercados; e outras atividades).

Os dados brutos são tratados tecnicamente de forma a se apurar o valor real das vendas em cada atividade e o seu volume total em cada região. Após a consolidação dessas informações, são obtidos os resultados de desempenho de todo o Estado.

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