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Economia

Veja dicas para aproveitar as novas regras do crédito rotativo

Bancos devem oferecer linhas de crédito com taxas mais baixas para os consumidores quitarem suas dívidas no cartão de crédito

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Veja dicas para aproveitar as novas regras do crédito rotativo

Expectativa é de que bancos apresentem linhas de crédito com taxas mais baixas
(Tutu)

Desde a última segunda-feira (3) está em vigor a Resolução 4.549 do Conselho Monetário Nacional, que determina que o crédito rotativo do cartão de crédito tenha prazo máximo de 30 dias. Na prática, os bancos devem oferecer alternativas de crédito para clientes que não podem quitar suas dívidas após este prazo.

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A expectativa é de que as linhas ofertadas pelos bancos apresentem taxas mais baixas, se comparadas aos juros cobrados pelos cartões. Dessa forma, a medida veio para beneficiar o tomador que acaba por se prejudicar, muitas vezes de maneira desastrosa, com a cobrança dos juros do cartão que estão em média em 486% ao ano.

O benefício também se estende aos bancos, pois criam condições para que o empréstimo não se torne uma dívida impagável. Caberá a cada banco oferecer suas políticas e condições que deverão ser sempre mais benéficas do que a modalidade oferecida pelo cartão.

O correntista, por sua vez, precisa analisar e calcular os juros de cada situação, pois o parcelamento em prazo mais longo, 24 meses, por exemplo, pode se tornar a opção mais cara. Mesmo com os juros reduzidos, em função de se fazer a liquidação em prazo mais prolongado, haverá maior cobrança de juros até a liquidação total.

Contudo, algumas conclusões já podem ser elaboradas, pois as regras começaram a ser apresentadas pelos bancos comercias. A Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) elaborou algumas dicas que podem ajudar o correntista:

1) Faça uma simulação entre as duas opções, rotativo ou crédito parcelado, considerando todas as variáveis e avalie a opção mais interessante, ou seja, aquela em que haverá menor cobrança de juros;

2) Se optar pelo crédito parcelado, lembre-se de incluir o valor de cada parcela nos gastos dos próximos meses;

3) Negocie, pois cada banco deverá definir regras próprias. O Banco Central não definiu regras para o funcionamento deste crédito alternativo, nem juros ou parcelas a serem cobradas. Contudo, os juros desta modalidade devem ser bem menores do que os juros do rotativo;

4) Avalie as condições do crédito pessoal e consignado que podem ser mais vantajosas em alguns casos.

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