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Imprensa

Vendas de eletroeletrônicos e carros caem e diminuem receita do varejo na região de Araraquara

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São Paulo, 10 de setembro de 2014 - O comércio varejista da região de Araraquara registrou faturamento de R$ 1,042 bilhão em junho - queda de 3,6% na comparação com o mesmo mês de 2013. Em relação a maio de 2014, a retração é de 9,2%. No acumulado do ano, no entanto, há registro de alta de 1,6%.

Os dados constam da Pesquisa Conjuntural do Comércio Varejista (PCCV), apresentada mensalmente pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP). O levantamento não é uma pesquisa por amostragem. Ele reflete o faturamento efetivo do varejo segundo informações da Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo (Sefaz).

O recuo na região foi motivado, principalmente, pela queda nas vendas de eletrodomésticos e eletrônicos (-32,3%) e de veículos (-27,8%). As duas atividades registraram faturamento em junho de R$ 47,1 milhões e R$ 124,6 milhões, respectivamente.

A queda da receita em junho só não foi maior na região devido à alta nas vendas das lojas de móveis e decoração, que cresceram 39,2% e apresentaram faturamento de R$ 11,2 milhões, e no setor de autopeças e acessórios, que faturou R$ 32,7 milhões em junho, com avanço de 22,7% em relação ao mesmo mês do ano passado.

A maior receita veio novamente dos supermercados: R$ 344,5 milhões. O segmento registrou avanço de 7% em junho em relação ao mesmo mês do ano passado. Em seguida, aparecem “outras atividades”, que incluem postos de combustíveis, com faturamento de R$ 237,6 milhões (- 2,6%).

As farmácias e perfumarias faturaram R$ 81,3 milhões em junho – um avanço de 6,9% na comparação com igual mês de 2013. As lojas de vestuário, tecidos e calçados registraram receita de R$ 63,7 milhões e retração de 3,7%. O item materiais de construção obteve faturamento de R$ 63 milhões, com alta de 8,2%. As lojas de departamentos obtiveram receita de R$ 36,1 milhões
(- 5,2%).

Desempenho estadual
As vendas do varejo no Estado de São Paulo atingiram R$ 39,4 bilhões em junho, com perda de 7,2% em relação ao mesmo mês do ano passado. Foi a quarta e mais aguda queda mensal consecutiva neste ano. Com o recuo de junho, o faturamento acumulado do comércio no ano deixou de registrar crescimento em relação ao mesmo período do ano passado. 

Os dados constam da Pesquisa Conjuntural do Comércio Varejista (PCCV), apresentada mensalmente pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP). O levantamento não é uma pesquisa por amostragem. Ele reflete o faturamento efetivo do varejo segundo informações da Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo (Sefaz).

A exemplo de outros meses, as vendas nas concessionárias de veículos (-28,2%) e nas lojas de eletrodomésticos e eletroeletrônicos (-20,2%) contribuíram fortemente para o resultado negativo. Também foi registrado recuo de faturamento nas lojas de materiais de construção (-17,4%), nas lojas de vestuário, tecidos e calçados (-10%), de autopeças e acessórios (-3,8%) e de móveis e decoração (-2,7%).

Mais uma vez, as farmácias e perfumarias, com o aumento de 5,8% em suas vendas, apresentaram o maior crescimento. O setor de “outras atividades”, onde é preponderante a participação da venda de combustíveis e lubrificantes, cresceu apenas 0,4% em junho. O segmento de supermercados foi o que mais contribuiu para atenuar a queda mensal do comércio geral ao manter sua trajetória positiva no ano, novamente com aumento mensal de 2,9%. 

O resultado do semestre confirma as projeções da FecomercioSP divulgadas no final de 2013 de que este ano o setor encontraria dificuldades até mesmo para igualar o volume de receita registrado no ano passado. O crescimento nulo apurado nesses seis meses mostra nítida tendência de enfraquecimento no consumo.

Enfatizando a generalização da queda observada em junho, apurou-se recuo de vendas em 14 das 16 regiões pesquisadas no Estado, sendo que em seis delas as retrações foram maiores do que a média estadual: Guarulhos (-14,3%), ABCD (-13%), Capital (-11,6%), Ribeirão Preto (-9,7%), Litoral (- 9,1%) e São José do Rio Preto (- 7,6%). 

Segundo economistas da FecomercioSP, a gradativa e sistemática deterioração nos índices de desempenho varejista no Estado de São Paulo é consequência direta da insegurança e instabilidade geradas pelos principais indicadores econômicos, que claramente contaminam a confiança dos consumidores.

Nota metodológica 
A Pesquisa Conjuntural do Comércio Varejista no Estado de São Paulo (PCCV) utiliza dados da receita mensal informada pelas empresas varejistas ao governo paulista por meio de um convênio de cooperação técnica firmado entre a Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo (Sefaz) e a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP). 
 
As informações, segmentadas em 16 Delegacias Regionais Tributárias da Secretaria, englobam todos os municípios paulistas e dez setores (autopeças e acessórios; concessionárias de veículos; farmácias e perfumarias; lojas de departamentos; lojas de eletrodomésticos e eletrônicos; lojas de móveis e decoração; lojas de vestuário, tecidos e calçados; materiais de construção; supermercados; e outras atividades). 
 
Os dados brutos são tratados tecnicamente de forma a se apurar o valor real das vendas em cada atividade e o seu volume total em cada região. Após a consolidação dessas informações, são obtidos os resultados de desempenho de todo o Estado. 

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