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Imprensa

Vendas do comércio de Araçatuba recuam 4,0% em novembro

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São Paulo, 23 de fevereiro de 2015 – O comércio varejista da região de Araçatuba registrou faturamento de R$ 685,3 milhões em novembro de 2014. O valor é 4% menor do que o visto no mesmo mês do ano anterior.

Os dados são da Pesquisa Conjuntural do Comércio Varejista no Estado de São Paulo (PCCV), realizada mensalmente pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) segundo informações da Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo (Sefaz).

Das dez atividades pesquisadas, seis apresentaram queda nas vendas no mês. O maior impacto negativo veio de outras atividades, com recuo de 13% na comparação com novembro de 2013 e contribuição de 4 pontos porcentuais negativos no resultado geral. O segundo maior impacto negativo foi de materiais de construção, cujas vendas retraíram 14,6% no mesmo período (contribuindo com -1 ponto porcentual no desempenho geral).

Por outro lado, o bom desempenho dos supermercados e das concessionárias de veículos fez com que o resultado das vendas no mês não fosse pior. Os dois segmentos elevaram a receita em 3,2% e 6,4%, contribuindo com 0,9 p.p. e 0,7 p.p., respectivamente, nas vendas totais do mês na região. 

Desempenho estadual

O faturamento do comércio varejista paulista caiu 2,9% em novembro no comparativo anual, para R$ 47,2 bilhões. Já na comparação com o mês imediatamente anterior, a receita do setor cresceu 0,5% – reflexo da sazonalidade das vendas no último bimestre. Os dados são da Pesquisa Conjuntural do Comércio Varejista no Estado de São Paulo (PCCV), realizada mensalmente pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) a partir de informações da Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo (Sefaz).

Com a baixa anual, o índice de queda acumulado em 2014 manteve-se em 2,6%.

De acordo com a assessoria econômica da FecomercioSP, o resultado de novembro reforça estimativas mais pessimistas para o desempenho de 2014 em relação a 2013, apontando para uma retração de até 3% no faturamento varejista do Estado no ano.

Entre os fatores que pressionaram a receita do comércio paulista está o mau momento do consumo, decorrente da deterioração de renda, emprego e crédito. Além disso, a inflação ainda em patamar desconfortável e com trajetória de aceleração contribuiu para esse cenário. A Federação estima que, diante desses elementos, é improvável uma retomada do crescimento das vendas varejistas no médio prazo, podendo 2015 ser marcado por um quadro de consumo ainda mais restritivo se comparado a 2014. 

Pela segunda vez consecutiva no último trimestre, entre as dez atividades pesquisadas, sete registraram queda nas vendas. As baixas mais expressivas, no comparativo anual, foram verificadas em lojas de móveis e decoração (-17,2%); concessionárias de veículos (-16%); e lojas de materiais de construção (-10,5%). Juntos, os três setores pressionaram negativamente o resultado do comércio em 3,6 pontos porcentuais. Destaque também para a queda de 4,8% na receita das lojas de vestuário, tecidos e calçados. As vendas nos supermercados voltaram a cair em novembro (-2%) após movimento positivo em outubro, indicando trajetória instável para o fim do ano.

Por outro lado, as contribuições positivas vieram das lojas de departamentos (9%), que tiveram o primeiro destaque favorável no ano, com a maior alta do setor em termos de crescimento, puxada, principalmente, pelas vendas da Black Friday. Também apresentaram avanço os faturamentos das farmácias e perfumarias (5,8%) e de outras atividades (5,7%).

No desempenho por região, apenas três das 16 localidades pesquisadas registraram avanço nos faturamentos, na base anual: Osasco (11,8%), Sorocaba (2,1%) e Araraquara (0,4%). As outras 13 apresentaram quedas de vendas, sendo as maiores retrações na região do ABCD e da capital paulista, ambas com 7,9% em comparação a novembro do ano anterior.

Nota metodológica

A Pesquisa Conjuntural do Comércio Varejista no Estado de São Paulo (PCCV) utiliza dados da receita mensal informada pelas empresas varejistas ao governo paulista por meio de um convênio de cooperação técnica firmado entre a Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo (Sefaz) e a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP).

As informações, segmentadas em 16 Delegacias Regionais Tributárias da Secretaria, englobam todos os municípios paulistas e dez setores (autopeças e acessórios; concessionárias de veículos; farmácias e perfumarias; lojas de departamentos; lojas de eletrodomésticos e eletrônicos; lojas de móveis e decoração; lojas de vestuário, tecidos e calçados; materiais de construção; supermercados; e outras atividades).

Os dados brutos são tratados tecnicamente de forma a se apurar o valor real das vendas em cada atividade e o seu volume total em cada região. Após a consolidação dessas informações, são obtidos os resultados de desempenho de todo o Estado.

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