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Imprensa

Vendas do varejo na região de Araraquara crescem 8,8% no primeiro semestre do ano, aponta FecomercioSP

Segundo pesquisa da Entidade, em junho, faturamento real do comércio varejista da região alcançou R$ 1,4 bilhão, alta de 7,7% na comparação com o mesmo mês de 2016, o maior faturamento para o mês desde o início da série histórica e o melhor desempenho no Estado de São Paulo

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São Paulo, 10 de outubro de 2017 – Em junho, o faturamento real do comércio varejista na região de Araraquara atingiu R$ 1,4 bilhão, alta de 7,7% em relação ao mesmo mês de 2016, o maior faturamento para o mês desde o início da série histórica. Com esse resultado, a região ficou com o melhor desempenho no Estado de São Paulo. No acumulado do primeiro semestre do ano, houve alta de 8,8%, e na somatória dos últimos 12 meses, a elevação foi de 8,3%. Os dados são da Pesquisa Conjuntural do Comércio Varejista no Estado de São Paulo (PCCV), realizada mensalmente pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), com base em informações da Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo (Sefaz-SP).

Todas as nove atividades analisadas apresentaram crescimento no faturamento em junho no comparativo com o mesmo mês de 2016, com destaque para os segmentos de supermercados – 7,9% e contribuição de 2,8 pontos porcentuais (p.p.) para o resultado geral –; lojas de vestuário, tecidos e calçados (28,7% e impacto de 1,8 p.p.); e eletrodomésticos, eletrônicos e lojas de departamentos (21,1% e colaboração de 1,3 p.p.).

Segundo a assessoria econômica da FecomercioSP, a alta de junho foi a 17ª consecutiva e a variação de 7,7% se dá sobre uma base elevada, quando, em 2016, neste mesmo mês, o crescimento foi praticamente igual, de 7,8%. Portanto, os números positivos generalizados mostram a solidez do crescimento do varejo na região que conta com os efeitos do setor agrícola, que atravessa um ótimo momento.

Desempenho estadual
A retomada do ciclo de recuperação do consumo, mesmo diante das instabilidades políticas, impactou de forma incisiva para o crescimento das vendas do varejo no Estado de São Paulo, indicando que o processo de recuperação do setor está se realizando de maneira sólida. Em junho, o faturamento real do comércio varejista paulista registrou alta de 4,7% na comparação com o mesmo mês de 2016, atingindo R$ 49,6 bilhões, aproximadamente R$ 2,2 bilhões acima do valor apurado no mesmo período do ano passado. Essa foi a quarta elevação mensal consecutiva e a quarta maior cifra registrada para um mês de junho desde o início da pesquisa, em 2008. No acumulado do primeiro semestre deste ano, as vendas cresceram 3,6%, o que representa um faturamento R$ 10,1 bilhões superior ao obtido no mesmo período de janeiro a junho de 2016. Considerando os últimos 12 meses, o setor apresentou alta de 2,7%.

Assim como ocorreu em maio, em junho, as 16 regiões analisadas pela Federação registraram crescimento no faturamento na comparação com o mesmo mês de 2016. Os maiores avanços foram observados nas regiões de Araraquara (7,7%), Araçatuba (7,4%) e Taubaté (6,9%).

Das nove atividades pesquisadas, oito mostraram aumento em seu faturamento real em junho, na comparação com o mesmo mês de 2016. Os destaques foram os segmentos de farmácias e perfumarias (11,3%); concessionárias de veículos (9,2%); e supermercados (4,5%), que em conjunto, contribuíram com 3,5 pontos porcentuais (p.p.) para o resultado geral.

Somente o grupo de lojas de vestuário, tecidos e calçados sofreu queda nas vendas (-1,1%), impactando negativamente com 0,1 p.p. no desempenho do varejo em junho.

Segundo a assessoria econômica da FecomercioSP, o aspecto mais relevante dos dados positivos apurados em junho é que, ao contrário dos meses anteriores, eles ocorreram quando o cenário político encontrava seu momento mais instável e turbulento, em decorrência da eclosão de uma nova crise política envolvendo as principais lideranças do País, com reflexos diretos sobre o mercado e contaminando o ambiente econômico com a elevação das incertezas. O crescimento das vendas varejistas registrado em junho, porém, demonstra que o ciclo de recomposição do consumo segue sólido e preponderante para a recuperação das vendas no comércio.

Essa consolidação do ciclo de recomposição das vendas varejistas foi possível pela ampliação das variáveis econômicas positivas registradas ao longo do primeiro semestre, que teve quedas nas taxas de juros e da inflação e melhorias na renda agrícola e das exportações, além da injeção dos recursos do FGTS das contas inativas, que impactaram diretamente no consumo. Segundo a Federação, a queda nos índices de desemprego também foi fundamental para a retomada do varejo, pois reforça o poder de compra dos consumidores e acelera a economia como um todo.

Expectativa
De acordo com a FecomercioSP, diante do desenrolar dos fatos políticos, é possível se antever um cenário de menos instabilidade nos próximos meses. As condições presentes hoje são bem menos adversas – em termos de confiança e de resultados econômicos – do que aquelas vigentes há um ano. Com isso, as expectativas e a projeção de vendas para o fim do ano divulgadas no relatório anterior da Entidade permanecem os mesmos. Embora os fatores de turbulência do quadro político sejam sempre imprevisíveis, o modelo preditivo criado e utilizado pela FecomercioSP utiliza predominantemente o comportamento atual de variáveis econômicas determinantes do consumo que, até o presente, não mostraram mudanças relevantes como consequência do mesmo.

Ao contrário, além da permanência em trajetória de queda da inflação e dos juros, e dos recordes na balança comercial, além da divulgação de bom desempenho do PIB trimestral, a melhoria no nível do emprego já é uma realidade. Com isso, e considerando o resultado consolidado de junho das vendas, as projeções da Federação continuam apontando para um crescimento anual de 5% no faturamento real do varejo paulista em 2017.

Delegacia Regional Tributária Araraquara
Américo Brasiliense, Analândia, Araraquara, Boa Esperança do Sul, Borborema, Cândido Rodrigues, Corumbataí, Descalvado, Dobrada, Dourado, Fernando Prestes, Gavião Peixoto, Ibaté, Ibitinga, Ipeúna, Itápolis, Itirapina, Matão, Monte Alto, Motuca, Nova Europa, Pirangi, Pirassununga, Porto Ferreira, Ribeirão Bonito, Rincão, Rio Claro, Santa Cruz das Palmeiras, Santa Ernestina, Santa Gertrudes, Santa Lúcia, Santa Rita do Passa Quatro, São Carlos, Tabatinga, Tambaú, Taquaritinga, Trabiju, Vista Alegre do Alto.

Nota metodológica
A Pesquisa Conjuntural do Comércio Varejista no Estado de São Paulo (PCCV) utiliza dados da receita mensal informados pelas empresas varejistas ao governo paulista por meio de um convênio de cooperação técnica firmado entre a Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo (Sefaz-SP) e a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP).

As informações, segmentadas em 16 Delegacias Regionais Tributárias da Secretaria, englobam todos os municípios paulistas e nove setores (autopeças e acessórios; concessionárias de veículos; farmácias e perfumarias; lojas de eletrodomésticos e eletrônicos e lojas de departamentos; lojas de móveis e decoração; lojas de vestuário, tecidos e calçados; materiais de construção; supermercados; e outras atividades).

Os dados brutos são tratados tecnicamente de forma a se apurar o valor real das vendas em cada atividade e o seu volume total em cada região. Após a consolidação dessas informações, são obtidos os resultados de desempenho de todo o Estado.

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