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25/02/2019Vendas do varejo na região de Osasco têm alta de 6,1% em novembro
Segundo a FecomercioSP, faturamento real do setor foi de R$ 5,6 bilhões
São Paulo, 25 de fevereiro de 2019 – O comércio varejista na região de Osasco faturou R$ 5,6 bilhões em novembro, alta de 6,1% em relação ao mesmo período de 2017. De janeiro a novembro, o crescimento também foi de 6,1%. Nos últimos 12 meses, a elevação foi de 5,5%.
Os dados são da Pesquisa Conjuntural do Comércio Varejista do Estado de São Paulo (PCCV), realizada mensalmente pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) com base em informações da Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo (Sefaz-SP).
Em novembro, oito das nove atividades pesquisadas obtiveram expansão em seu faturamento real no comparativo anual, com destaque para os setores de lojas de móveis e decoração (37,8%); e supermercados (7,9%). Juntos, esses grupos contribuíram com 4,1 pontos porcentuais para o resultado final. Houve queda no desempenho de outras atividades (-1%). No entanto, não exerceu impacto negativo significativo nas vendas.
Desempenho estadual
As vendas do comércio varejista no Estado de São Paulo seguiram a trajetória ascendente e atingiram R$ 61,7 bilhões em novembro, alta real de 6,3% em comparação ao mesmo período de 2017. Foi a maior cifra para um mês de novembro desde o começo da série histórica, em 2008. No ano, o faturamento real do setor cresceu 5,4%, o que representa um montante de R$ 31,5 bilhões maior do que o obtido no período de janeiro a novembro de 2017. No acumulado de 12 meses, apontou alta de 5,1%.
No mês, todas as nove atividades pesquisadas obtiveram expansão em seu faturamento real no comparativo anual, com destaque para os setores de eletrodomésticos, eletrônicos e lojas de departamentos (11,7%); e supermercados (4,4%). Juntos, contribuíram para o resultado geral com 2,4 pontos porcentuais (p.p.).
De acordo com a assessoria econômica da FecomercioSP, os resultados de novembro não deixam dúvida de que há um ciclo de recuperação do comércio após a crise de 2014-2016. A retomada do crédito, com aumento da oferta e juros em queda, e a melhoria dos índices de desemprego – em meio a um cenário de inflação estabilizada em patamares baixos – estão permitindo recuperação do nível de confiança dos consumidores, o que é essencial para o comércio. Ao contrário do que foi visto em 2017, o desempenho das vendas de 2018 permanece ancorado nos segmentos de bens duráveis, eletrônicos e eletrodomésticos em especial.
Expectativa
Na análise da Entidade, com mais esse crescimento vigoroso em novembro e as esperanças otimistas em relação ao o novo governo, as expectativas continuam positivas para as vendas não apenas para dezembro, mas também para o resultado geral de 2018. Dessa forma, as vendas de dezembro, de mais relevância no conjunto anual do varejo, devem manter o padrão observado ao longo de 2018 até novembro, registrando taxas positivas e bastante vigorosas, com expectativa de se atingir a maior receita de faturamento de toda a série do comércio paulista.
Segundo a Federação, se o desemprego continuar caindo e o crédito aumentar, as chances de o comércio continuar apresentando crescimento também em 2019 são grandes. Contudo, ainda é preciso prestar atenção aos novos índices da conjuntura econômica, como inflação, PIB, taxas de juros etc.
Delegacia Regional Tributária Osasco
Barueri, Caieiras, Cajamar, Carapicuíba, Cotia, Embu, Embu-Guaçu, Francisco Morato, Franco da Rocha, Itapecerica da Serra, Itapevi, Jandira, Juquitiba, Osasco, Pirapora do Bom Jesus, Santana do Parnaíba, São Lourenço da Serra, Taboão da Serra, Vargem Grande Paulista.
Nota metodológica
A Pesquisa Conjuntural do Comércio Varejista no Estado de São Paulo (PCCV) utiliza dados da receita mensal informados pelas empresas varejistas ao governo paulista por meio de um convênio de cooperação técnica firmado entre a Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo (Sefaz-SP) e a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP).
As informações, segmentadas em 16 Delegacias Regionais Tributárias da Secretaria, englobam todos os municípios paulistas e nove setores (autopeças e acessórios; concessionárias de veículos; farmácias e perfumarias; lojas de eletrodomésticos e eletrônicos e lojas de departamentos; lojas de móveis e decoração; lojas de vestuário, tecidos e calçados; materiais de construção; supermercados; e outras atividades).
Os dados brutos são tratados tecnicamente de forma a se apurar o valor real das vendas em cada atividade e o seu volume total em cada região. Após a consolidação dessas informações, são obtidos os resultados de desempenho de todo o Estado.