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Imprensa

Vendas do varejo na região do ABCD faturam R$ 3,10 bilhões em setembro, aponta FecomercioSP

De acordo com a Entidade, nos últimos 12 meses, crescimento foi de 2,6%

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São Paulo, 17 de dezembro de 2018 – As vendas do comércio varejista na região do ABCD registraram faturamento real de R$ 3,10 bilhões em setembro, alta de 2,6% em relação ao mesmo período do ano passado. No acumulado do ano, o setor teve alta de 2,5%. Nos últimos 12 meses, o crescimento também foi de 2,6%.

Os dados são da Pesquisa Conjuntural do Comércio Varejista do Estado de São Paulo (PCCV), realizada mensalmente pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) com base em informações da Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo (Sefaz-SP).

Das nove atividades pesquisadas, apenas o setor de autopeças e acessórios sofreu queda nas vendas em setembro, com retração de 8,1%, mas com impacto leve (-0,2 ponto porcentual).

Por outro lado, os segmentos de lojas de vestuários, tecidos e calçados (10,4%) e outras atividades (6,2%) apontaram as maiores altas na mesma base comparativa. Somados, contribuíram com 1,6 ponto porcentual para o resultado final.

Desempenho estadual
As vendas do comércio varejista no Estado de São Paulo seguiram a trajetória ascendente e atingiram R$ 55,8 bilhões em setembro, alta real de 3,9% em comparação ao mesmo período de 2017. Foi a terceira maior cifra para um mês de setembro desde o começo da série histórica, em 2008. No ano, o faturamento real do setor cresceu 5,2%, o que representa um montante de R$ 24,2 bilhões maior do que o obtido período de janeiro a setembro de 2017. No acumulado de 12 meses, apontou alta de 4,8%.

No mês, oito das nove atividades pesquisadas obtiveram expansão em seu faturamento real no comparativo anual, com destaque para o setor de lojas de vestuários, tecidos e calçados (9,1%) e outras atividades (6,2%) – em que predomina o varejo de combustíveis. Juntos, contribuíram para o resultado geral com 2 pontos porcentuais (p.p.). Houve uma leve queda no desempenho das farmácias e perfumarias (-0,1%), mas não exerceu impacto negativo significante nas vendas.

De acordo com a assessoria econômica da FecomercioSP, o nível de atividades econômicas tem mostrado até aqui um padrão de baixa volatilidade, mesmo diante das turbulências políticas em ano eleitoral, ocasionando tensão diária nos mercados de negócios. Assim, o varejo tem conseguido sustentar um ciclo de recuperação a despeito dessas incertezas.

Expectativa
Na análise da Entidade, as retomadas do crédito e da recuperação do nível de confiança dos consumidores têm dado sustentação ao atual bom momento do varejo paulista, ao lado também da melhoria nos índices de emprego detectada no trimestre. Isso permite se prever para o último trimestre taxas de vendas positivas, uma vez que a taxa de desemprego em baixa tem efeitos prolongados sobre a intenção e poder de consumo das famílias.

A FecomercioSP recomenda que o empresário evite o endividamento e a manutenção de grandes estoques, além de aconselhar o gerenciamento cauteloso do capital de giro, mantendo o máximo possível de liquidez do negócio. Dessa forma, estará preparado para entrar em 2019 com as contas e a saúde de sua empresa dia, a fim de aguardar as mudanças que serão anunciadas pelo novo governo na política econômica com tranquilidade.

Delegacia Regional Tributária ABCD
Diadema, Mauá, Ribeirão Pires, Rio Grande da Serra, Santo André, São Bernardo do Campo, São Caetano do Sul.

Nota metodológica
A Pesquisa Conjuntural do Comércio Varejista no Estado de São Paulo (PCCV) utiliza dados da receita mensal informados pelas empresas varejistas ao governo paulista por meio de um convênio de cooperação técnica firmado entre a Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo (Sefaz-SP) e a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP).

As informações, segmentadas em 16 Delegacias Regionais Tributárias da Secretaria, englobam todos os municípios paulistas e nove setores (autopeças e acessórios; concessionárias de veículos; farmácias e perfumarias; lojas de eletrodomésticos, eletrônicos e lojas de departamentos; lojas de móveis e decoração; lojas de vestuário, tecidos e calçados; materiais de construção; supermercados; e outras atividades).

Os dados brutos são tratados tecnicamente de forma a se apurar o valor real das vendas em cada atividade e o seu volume total em cada região. Após a consolidação dessas informações, são obtidos os resultados de desempenho de todo o Estado.

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