Notamos que você possui
um ad-blocker ativo!

Para acessar todo o conteúdo dessa página (imagens, infográficos, tabelas), por favor, sugerimos que desabilite o recurso.

Imprensa

Vendas fracas de eletroeletrônicos, autopeças e carros reduzem faturamento do varejo em Araçatuba

Ajustar texto A+A-

São Paulo, 10 de setembro de 2014 - O varejo da região de Araçatuba faturou R$ 600,8 milhões em junho - queda de 5,5% em relação ao mesmo mês do ano passado. Na comparação com maio de 2014, o recuo é de 6,8%. Já no acumulado do ano, há registro de alta de 2,6%.

Os dados constam da Pesquisa Conjuntural do Comércio Varejista (PCCV), apresentada mensalmente pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP). O levantamento não é uma pesquisa por amostragem. Ele reflete o faturamento efetivo do varejo segundo informações da Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo (Sefaz).

As vendas de eletrodomésticos e eletrônicos foram as maiores responsáveis pela queda no desempenho da região. Com faturamento de R$ 14,7 milhões em junho, o segmento registrou retração de 31,5% no intervalo de um ano. Também contribuíram para o resultado ruim os setores de autopeças e acessórios, com faturamento de R$ 20,1 milhões e recuo de 29,2%, e as concessionárias de veículos, que faturaram R$ 60,2 milhões (-27,8%). 

O maior faturamento na região veio novamente dos supermercados (R$ 195,6 milhões), com alta de 6,3% na comparação com junho de 2013. Em seguida, aparecem outras atividades, entre as quais se destacam os postos de combustíveis, que registraram juntas faturamento de R$ 168,7 milhões, com recuo de 5,6% em relação ao mesmo mês do ano passado.

O setor de materiais de construção, que faturou R$ 44,2 milhões, apresentou o maior avanço entre os segmentos (+ 9,3%). As farmácias e perfumarias vêm em seguida, com receita de R$ 40,6 milhões (- 6,5%). As lojas de vestuário, tecidos e calçados faturaram R$ 31,9 milhões em junho, com alta de 4,9% em relação ao mesmo mês de 2013.

A receita das lojas de departamentos em junho foi de R$ 17,5 milhões, com alta de 3,5%. As lojas de móveis e decoração apresentaram o menor faturamento da região de Araçatuba em junho (R$ 7,3 milhões), com queda de 11,5% na comparação com o mesmo mês do ano passado.

Desempenho estadual
As vendas do varejo no Estado de São Paulo atingiram R$ 39,4 bilhões em junho, com perda de 7,2% em relação ao mesmo mês do ano passado. Foi a quarta e mais aguda queda mensal consecutiva neste ano. Com o recuo de junho, o faturamento acumulado do comércio no ano deixou de registrar crescimento em relação ao mesmo período do ano passado. 

Os dados constam na Pesquisa Conjuntural do Comércio Varejista (PCCV), apresentada mensalmente pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP). O levantamento não é uma pesquisa por amostragem. Ele reflete o faturamento efetivo do varejo segundo informações da Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo (Sefaz).

A exemplo de outros meses, as vendas nas concessionárias de veículos (-28,2%) e nas lojas de eletrodomésticos e eletroeletrônicos (-20,2%) contribuíram fortemente para o resultado negativo. Também foi registrado recuo de faturamento nas lojas de materiais de construção (-17,4%), nas lojas de vestuário, tecidos e calçados (-10%), de autopeças e acessórios (-3,8%) e de móveis e decoração (-2,7%).

Mais uma vez, as farmácias e perfumarias, com o aumento de 5,8% em suas vendas, apresentaram o maior crescimento. O setor de “outras atividades”, onde é preponderante a participação da venda de combustíveis e lubrificantes, cresceu apenas 0,4% em junho. O segmento de supermercados foi o que mais contribuiu para atenuar a queda mensal do comércio geral ao manter sua trajetória positiva no ano, novamente com aumento mensal de 2,9%. 

O resultado do semestre confirma as projeções da FecomercioSP divulgadas no final de 2013 de que este ano o setor encontraria dificuldades até mesmo para igualar o volume de receita registrado no ano passado. O crescimento nulo apurado nesses seis meses mostra nítida tendência de enfraquecimento no consumo.

Enfatizando a generalização da queda observada em junho, apurou-se recuo de vendas em 14 das 16 regiões pesquisadas no Estado, sendo que em seis delas as retrações foram maiores do que a média estadual: Guarulhos (-14,3%), ABCD (-13%), Capital (-11,6%), Ribeirão Preto (-9,7%), Litoral (- 9,1%) e São José do Rio Preto (- 7,6%). 

Segundo economistas da FecomercioSP, a gradativa e sistemática deterioração nos índices de desempenho varejista no Estado de São Paulo é consequência direta da insegurança e instabilidade geradas pelos principais indicadores econômicos, que claramente contaminam a confiança dos consumidores.

Nota metodológica 
A Pesquisa Conjuntural do Comércio Varejista no Estado de São Paulo (PCCV) utiliza dados da receita mensal informada pelas empresas varejistas ao governo paulista por meio de um convênio de cooperação técnica firmado entre a Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo (Sefaz) e a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP). 
 
As informações, segmentadas em 16 Delegacias Regionais Tributárias da Secretaria, englobam todos os municípios paulistas e dez setores (autopeças e acessórios; concessionárias de veículos; farmácias e perfumarias; lojas de departamentos; lojas de eletrodomésticos e eletrônicos; lojas de móveis e decoração; lojas de vestuário, tecidos e calçados; materiais de construção; supermercados; e outras atividades). 
 
Os dados brutos são tratados tecnicamente de forma a se apurar o valor real das vendas em cada atividade e o seu volume total em cada região. Após a consolidação dessas informações, são obtidos os resultados de desempenho de todo o Estado. 

Fechar (X)