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Economia

Debate aponta como avançar na construção de cidades inteligentes no País

Discussão promovida por UM BRASIL, revista “Problemas Brasileiros” e Uninove foi acompanhada por plateia composta por mestrandos no assunto

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Debate aponta como avançar na construção de cidades inteligentes no País

Debatedores ressaltaram a complexidade para se definir o que é uma cidade inteligente
(Foto: Christian Parente)

Como usar a tecnologia para aprimorar a gestão pública das cidades e, com base nisso, tornar a vida dos cidadãos mais confortável e engajada ainda é uma iniciativa tímida no Brasil, embora haja exemplos de ferramentas digitais e municípios que se destacam nesse assunto. Para refletir sobre o que caracteriza e como funcionam as chamadas smart cities, ou cidades inteligentes, o UM BRASIL promoveu, na última quarta-feira (3), um debate em parceria com a Universidade Nove de Julho (Uninove) e a revista Problemas Brasileiros, publicação editada pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP).

A discussão, realizada no campus Vergueiro da instituição de ensino, em São Paulo, contou com as participações do fundador do Colab – rede social para cidadania premiada como melhor aplicativo urbano do mundo –, Gustavo Maia, e dos professores do mestrado em Cidades Inteligentes e Sustentáveis da Uninove, Luís Fernando Massonetto e Humberto Dantas.

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Conduzido pelo jornalista Jaime Sptizcovsky, o debate foi acompanhado pelos alunos do programa de mestrado e marcou o lançamento da edição n.º 451 da Problemas Brasileiros, cuja matéria de capa aborda a questão do uso de tecnologias na gestão dos municípios brasileiros.

“Olhamos muito para as cidades inteligentes e sustentáveis de fora, como as alemãs e sul-coreanas, e esquecemos de olhar um pouquinho para as brasileiras. Evidentemente que há muitos desafios para superar, que há uma parcela de comprometimento político necessária, mas esse debate é muito salutar para a democracia”, comentou o aluno do mestrado da Uninove, Samuel Oliveira, 32 anos.

Os debatedores ressaltaram a complexidade para se definir o que é uma cidade inteligente e demonstraram inquietação no que diz respeito à participação dos setores público e privado na construção de um modelo urbano que funcione sem criar monopólios ao mesmo tempo que não exija do Estado toda a articulação de dados e soluções digitais.

“Estamos diante de um novo processo de cercamento oriundo da tecnologia. Surge o debate de como o Estado deve agir para haver uma cidade inteligente sem proprietário privado”, salientou Massonetto.

A discussão completa será divulgada em breve nos canais do UM BRASIL. A edição n.º 451 da Problemas Brasileiros pode ser encontrada nas melhores bancas e livrarias do País.

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