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Imprensa

Faturamento do comércio da região de Taubaté atinge R$ 1,7 bi em fevereiro

Em relação ao mesmo mês de 2013, receita aumentou 19,8%; o desempenho foi o melhor entre as 16 áreas do Estado, cuja variação ficou em 10,4%

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São Paulo, 14 de maio de 2014 – Em fevereiro, o comércio da região de Taubaté apresentou crescimento de vendas ao registrar faturamento de R$ 1,791 bilhão – resultado 19,8% maior que o constatado em igual mês do ano passado. Os números são da Pesquisa Conjuntural do Comércio Varejista no Estado de São Paulo (PCCV), realizada pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) em parceria com a Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo (Sefaz).

O desempenho do varejo – 9,4 pontos porcentuais acima da média estadual –, foi conquistado com o aumento de resultados em todas as dez atividades analisadas. Lojas de departamentos tiveram uma receita 5,4% maior que a de fevereiro de 2013, ao atingir R$ 49,1 milhões. Na casa dos dois dígitos de variação, farmácias e perfumarias registraram faturamento de R$ 111,5 milhões – alta de 14,6%. Concessionárias de veículos tiveram uma elevação de 16,8%, com R$ 237,6 milhões de receita em fevereiro último.

Um pouco acima dessa variação, a atividade de materiais de construção apresentou aumento de 17,1%, ao atingir R$ 142,4 milhões. Também com desempenho semelhante, lojas de eletrodomésticos e eletrônicos conseguiram R$ 49,1 milhões – expansão de 17,7%. Lojas de vestuário, tecidos e calçados registraram aumento de receita de 17,8%, ao conquistar R$ 108,7 milhões. A atividade de autopeças e acessórios faturou R$ 26,5 milhões no mês, após crescimento de 18,8% sobre fevereiro de 2013. Com 19,8% de variação, os supermercados obtiveram resultado financeiro de R$ 580,7 milhões. 

As maiores altas entre fevereiro de 2013 e fevereiro de 2014 foram verificadas nos setores de “outras atividades do comércio” – que apresentou aumento de 24,6% e atingiu os R$ 465 milhões – e de móveis e decoração – que faturou R$ 20,7 milhões ao crescer expressivos 71,4% no período.

Desempenho estadual
A receita de vendas do varejo no Estado de São Paulo, em fevereiro, chegou aos R$ 37,846 bilhões, refletindo um crescimento de 10,4% sobre o resultado de igual mês de 2013 – maior variação dos últimos 33 meses. Variação esta justificada pelo fato de que, neste ano, a quantidade de dias úteis foi maior (sem Carnaval, uma vez que a data foi comemorada no mês seguinte, em março) e pelo registro de forte retração do consumo no primeiro trimestre de 2013 comparado com o mesmo período de 2012.
 
Apenas duas atividades das dez existentes tiveram retração de receita. A maior queda foi verificada em lojas de departamentos, que faturaram R$ 1,436 bilhão – redução de 25,5%. O outro desempenho negativo foi apresentado por lojas de eletrodomésticos e eletrônicos, com receita de R$ 1,47 bilhão – 6,3% menor que o apurado em fevereiro do ano passado.

Pelo lado positivo, concessionárias de veículos conquistaram resultado de R$ 5,129 bilhões, avançando 3,4%. Lojas de móveis e decoração ampliaram as vendas em 9,7%, atingindo a cifra de R$ 582 milhões. O segmento de vestuário, tecidos e calçados obteve desempenho próximo da média, ao crescer 10,5%, com um total de R$ 2,997 bilhões.

Respondendo por quase um terço do total, os supermercados tiveram faturamento de R$ 11,55 bilhões, com expansão de 11,4%. Outra atividade que contribuiu para a expressiva elevação da receita geral do varejo no Estado de São Paulo foi a de materiais de construção, ao somar R$ 3,058 bilhões e crescer 17%. Farmácias e perfumarias também aumentaram o faturamento para R$ 2,253 bilhões, variando positivamente 13,9%.

Os melhores desempenhos, no entanto, foram registrados por lojas de autopeças e acessórios, cujo resultado em fevereiro deste ano foi de R$ 764 milhões – 20,1% acima do constatado em fevereiro do ano passado –; e pelo segmento de outras atividades, com R$ 8,607 bilhões (crescimento de 22,9% no período).

Nota metodológica 
A Pesquisa Conjuntural do Comércio Varejista no Estado de São Paulo (PCCV) utiliza dados da receita mensal informada pelas empresas varejistas ao governo paulista por meio de um convênio de cooperação técnica firmado entre a Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo (Sefaz) e a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP). 

As informações, segmentadas em 16 Delegacias Regionais Tributárias da Secretaria, englobam todos os municípios paulistas e dez setores (autopeças e acessórios; concessionárias de veículos; farmácias e perfumarias; lojas de departamentos; lojas de eletrodomésticos e eletrônicos; lojas de móveis e decoração; lojas de vestuário, tecidos e calçados; materiais de construção; supermercados; e outras atividades). 

Os dados brutos são tratados tecnicamente de forma a se apurar o valor real das vendas em cada atividade e o seu volume total em cada região. Após a consolidação dessas informações, são obtidos os resultados de desempenho de todo o Estado.

Para saber mais sobre o faturamento do comércio de São Paulo e das demais regiões do Estado, clique aqui.

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