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Imprensa

Faturamento do comércio da região de Campinas atinge R$ 3,572 bilhões em fevereiro

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São Paulo, 14 de maio de 2014 – Em fevereiro, o comércio da região de Campinas apresentou crescimento de vendas ao registrar faturamento de R$ 3,572 bilhões – resultado 10,8% maior que o constatado em igual mês do ano passado. Os números são da Pesquisa Conjuntural do Comércio Varejista no Estado de São Paulo (PCCV), realizada pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) em parceria com a Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo (Sefaz).

O desempenho do varejo – apenas 0,4 pontos porcentuais acima da média estadual – foi prejudicado pela retração de duas entre dez atividades. Lojas de eletrodomésticos e eletrônicos tiveram uma receita 62,8% menor que a de fevereiro de 2013, ao atingir R$ 84,4 milhões. A outra queda no período foi registrada pelas lojas de departamentos, com R$ 74,1 milhões – baixa de 8,1%. No campo positivo, a atividade de materiais de construção registrou faturamento de R$ 383,5 milhões, avançando 8,6% no período.

Melhor desempenho tiveram concessionárias de veículos, que conseguiram R$ 636,2 milhões – crescimento de 13,7%. Farmácias e perfumarias faturaram R$ 230,1 milhões após expansão de 16,4%. Pouco acima disso, com 17,6% de aumento, os supermercados tiveram resultado financeiro de R$ 1,007 bilhão. As lojas de vestuário, tecidos e calçados apontaram elevação de receita de 18,1%, ao conquistar R$ 226,8 milhões de faturamento. A atividade de “outros do comércio” teve incremento de 20,9%, com R$ 788,3 milhões de receita em fevereiro último.

As maiores altas no período foram verificadas nos setores de lojas de autopeças e acessórios – que apresentou aumento de 31,9% e atingiu os R$ 98,2 milhões – e de lojas de móveis e decoração – que faturou R$ 43 milhões ao crescer 36,1% no período.

Desempenho estadual

A receita de vendas do varejo no Estado de São Paulo, em fevereiro, chegou aos R$ 37,846 bilhões, refletindo um crescimento de 10,4% sobre o resultado de igual mês de 2013 – maior variação dos últimos 33 meses. Variação esta justificada pelo fato de que, neste ano, a quantidade de dias úteis foi maior (sem Carnaval, uma vez que a data foi comemorada no mês seguinte, em março) e pelo registro de forte retração do consumo no primeiro trimestre de 2013 comparado com o mesmo período de 2012.

Apenas duas atividades das dez existentes tiveram retração de receita. A maior queda foi verificada em lojas de departamentos, que faturaram R$ 1,436 bilhão – redução de 25,5%. O outro desempenho negativo foi apresentado por lojas de eletrodomésticos e eletrônicos, com receita de R$ 1,47 bilhão – 6,3% menor que o apurado em fevereiro do ano passado.

Pelo lado positivo, concessionárias de veículos conquistaram resultado de R$ 5,129 bilhões, avançando 3,4%. Lojas de móveis e decoração ampliaram as vendas em 9,7%, atingindo a cifra de R$ 582 milhões. O segmento de vestuário, tecidos e calçados obteve desempenho próximo da média, ao crescer 10,5%, com um total de R$ 2,997 bilhões.

Respondendo por quase um terço do total, os supermercados tiveram faturamento de R$ 11,55 bilhões, com expansão de 11,4%. Outra atividade que contribuiu para a expressiva elevação da receita geral do varejo no Estado de São Paulo foi a de materiais de construção, ao somar R$ 3,058 bilhões e crescer 17%. Farmácias e perfumarias também aumentaram o faturamento para R$ 2,253 bilhões, variando positivamente 13,9%.

Os melhores desempenhos, no entanto, foram registrados por lojas de autopeças e acessórios, cujo resultado em fevereiro deste ano foi de R$ 764 milhões – 20,1% acima do constatado em fevereiro do ano passado –; e pelo segmento de outras atividades, com R$ 8,607 bilhões (crescimento de 22,9% no período).

Nota metodológica 

A Pesquisa Conjuntural do Comércio Varejista no Estado de São Paulo (PCCV) utiliza dados da receita mensal informada pelas empresas varejistas ao governo paulista por meio de um convênio de cooperação técnica firmado entre a Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo (Sefaz) e a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP). 

As informações, segmentadas em 16 Delegacias Regionais Tributárias da Secretaria, englobam todos os municípios paulistas e dez setores (autopeças e acessórios; concessionárias de veículos; farmácias e perfumarias; lojas de departamentos; lojas de eletrodomésticos e eletrônicos; lojas de móveis e decoração; lojas de vestuário, tecidos e calçados; materiais de construção; supermercados; e outras atividades). 

Os dados brutos são tratados tecnicamente de forma a se apurar o valor real das vendas em cada atividade e o seu volume total em cada região. Após a consolidação dessas informações, são obtidos os resultados de desempenho de todo o Estado.

Para saber mais sobre o faturamento do comércio de São Paulo e das demais regiões do Estado, clique aqui.

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