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Imprensa

Confiança do paulistano cresce 2% em julho

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São Paulo, 25 de julho de 2014 - Depois de recuar por quatro vezes seguidas, a confiança dos consumidores paulistanos voltou a aumentar em julho. O Índice de Confiança do Consumidor (ICC) da cidade de São Paulo cresceu 2% no mês, aos 109,5 pontos. Na comparação com julho de 2013, no entanto, o indicador seguiu trajetória de queda (-19,9%). Apurado mensalmente pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), o índice revela a percepção das pessoas sobre a situação da economia e é usado tanto pelos comerciantes, quanto pela indústria como balizador para novos investimentos. Varia de zero (pessimismo total) a 200 pontos (otimismo total).

Entre junho e julho, apenas os homens diminuíram a confiança, com recuo de 0,8% no indicador, aos 112,7 pontos. Para todas as demais segmentações, o otimismo foi ampliado no período. Tiveram destaques as mulheres, cuja confiança cresceu 5,2%, atingindo os 106,4 pontos; os paulistanos que ganham a partir de dez salários mínimos, com aumento do indicador em 4,5%, chegando aos 105 pontos; e as pessoas com 35 anos ou mais, marcando 102,4 pontos, após elevação de confiança de 2,3%.

Os dois subíndices que compõem o indicador de confiança tiveram desempenhos opostos de junho para julho. Enquanto o Índice das Condições Econômicas Atuais (ICEA) caiu 1,5%, aos 109,2 pontos, o Índice de Expectativas do Consumidor (IEC), cresceu 4,5%, atingindo os 109,8 pontos. Uma situação que, na análise da Entidade, reflete a realidade atual de consumidores cada vez menos confiantes com a situação social e econômica do país - influenciado pela evolução mais lenta da renda real e da alta dos juros -, mas ligeiramente mais otimista quanto ao futuro. Por coincidência estatística, ambos os índices descreveram queda de 19,9% no período de um ano. O mesmo porcentual de variação anual, inclusive, do ICC.

Metodologia

O Índice de Confiança do Consumidor (ICC) é apurado mensalmente pela FecomercioSP desde 1994. Os dados são coletados de aproximadamente 2,1 mil consumidores do município de São Paulo. O objetivo da pesquisa é identificar o sentimento dos consumidores levando em conta suas condições econômicas atuais e suas expectativas quanto à situação econômica futura.

Os dados são segmentados por nível de renda, sexo e idade. O ICC varia de zero (pessimismo total) a 200 (otimismo total). Sua composição, além do índice geral, apresenta-se em: Índice das Condições Econômicas Atuais (ICEA) e Índice das Expectativas do Consumidor (IEC). Os dados da pesquisa servem como um balizador para decisões de investimento e para formação de estoques por parte dos varejistas, bem como para outros tipos de investimento das empresas.

A metodologia do ICC foi desenvolvida com base no Consumer Confidence Index, índice norte-americano que surgiu em 1950 na Universidade de Michigan. No início da década de 1990, a equipe econômica da FecomercioSP adaptou a metodologia da pesquisa norte-americana à realidade brasileira. Atualmente, o índice da Federação é usado como referência nas reuniões do Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom), responsável pela definição da taxa de juros no País, a exemplo do que ocorre com o aproveitamento do CCI pelo Banco Central.

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