Índice de Confiança do Consumidor
As projeções econômicas para 2025 apontam desafios significativos
Em janeiro de 2025, o Índice de Confiança do Consumidor (ICC) da FecomercioSP registrou uma queda de 7,3% em relação ao mesmo mês do ano anterior, atingindo 123,5 pontos. Essa diminuição reflete uma base de comparação elevada, já que em janeiro do ano passado o indicador registrou 133,2 pontos. Em relação ao mês anterior, a redução foi de 1,7%, evidenciando um início de ano marcado por maior cautela dos consumidores. Para os consumidores, o momento exige prudência financeira. A redução do endividamento e o ajuste do orçamento familiar tornam-se imperativos para minimizar a exposição aos elevados custos de crédito. O planejamento financeiro, combinado à busca por alternativas de poupança e investimento, será essencial para navegar pelas incertezas econômicas. A educação financeira pode desempenhar um papel crucial, fornecendo ferramentas para decisões mais conscientes em um ambiente econômico desafiador.
Sobre
O objetivo principal do ICC é identificar o "humor" dos consumidores mediante sua percepção relativa às suas condições financeiras, às suas perspectivas futuras e também à percepção que o consumidor tem das condições econômicas do país. O Índice de Confiança do Consumidor varia de 0 a 200, calculado com base em perguntas dicotômicas (respostas positivas ou negativas) nos moldes do indicador de confiança de Michigan, criado em 1950. No início da década de 1990 a equipe econômica da FecomercioSP adaptou a metodologia original às necessidades brasileiras.
Como é obtido
Os dados são coletados junto a cerca de 2.200 consumidores no município de São Paulo.
Utilidades
Atualmente, o índice da Federação é usado como referência nas reuniões do Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom), responsável pela definição da taxa de juros no país, a exemplo do que ocorre com o aproveitamento do CCI pelo Banco Central.
Análise de Índice
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