Índice de Confiança do Consumidor
Confiança do consumidor paulistano registra queda
Em setembro, o Índice de Confiança do Consumidor (ICC) no município de São Paulo registrou 123,2 pontos, uma queda significativa de 7,1% em comparação ao mesmo mês do ano anterior e uma retração de 3,2% em relação ao mês anterior. A piora da confiança dos consumidores já havia sido prevista pela FecomercioSP nas edições anteriores da pesquisa, refletindo uma combinação de fatores econômicos e conjunturais que impactaram negativamente as expectativas dos consumidores paulistanos. A queda no Índice de Confiança do Consumidor (ICC) em São Paulo reflete um cenário de incertezas econômicas, tanto no curto quanto no longo prazo. Embora existam sinais positivos no mercado de trabalho e na renda, o aumento das taxas de juros, utilizado para conter a inflação, tem gerado uma postura mais cautelosa por parte dos consumidores.
Sobre
O objetivo principal do ICC é identificar o "humor" dos consumidores mediante sua percepção relativa às suas condições financeiras, às suas perspectivas futuras e também à percepção que o consumidor tem das condições econômicas do país. O Índice de Confiança do Consumidor varia de 0 a 200, calculado com base em perguntas dicotômicas (respostas positivas ou negativas) nos moldes do indicador de confiança de Michigan, criado em 1950. No início da década de 1990 a equipe econômica da FecomercioSP adaptou a metodologia original às necessidades brasileiras.
Como é obtido
Os dados são coletados junto a cerca de 2.200 consumidores no município de São Paulo.
Utilidades
Atualmente, o índice da Federação é usado como referência nas reuniões do Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom), responsável pela definição da taxa de juros no país, a exemplo do que ocorre com o aproveitamento do CCI pelo Banco Central.
Análise de Índice
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