Índice de Confiança do Consumidor
Preocupações econômicas retraem consumo das famílias paulistanas
Em maio de 2025, o Índice de Confiança do Consumidor (ICC) de São Paulo registrou leve alta de 0,6%, alcançando 111,7 pontos, após quatro quedas seguidas, sinalizando um otimismo moderado no curto prazo. No entanto, em comparação com o ano anterior, houve retração de 11,6%, refletindo um cenário de incertezas. O Índice de Expectativas do Consumidor (IEC) subiu 1,2% no mês, mas acumula queda anual de 12,3%, influenciado por uma política monetária restritiva e uma política fiscal expansionista. Já o Índice de Condições Econômicas Atuais (ICEA) recuou 0,3%, com destaque negativo entre consumidores com mais de 35 anos, mulheres e famílias de renda até 10 salários mínimos.
Sobre
O objetivo principal do ICC é identificar o "humor" dos consumidores mediante sua percepção relativa às suas condições financeiras, às suas perspectivas futuras e também à percepção que o consumidor tem das condições econômicas do país. O Índice de Confiança do Consumidor varia de 0 a 200, calculado com base em perguntas dicotômicas (respostas positivas ou negativas) nos moldes do indicador de confiança de Michigan, criado em 1950. No início da década de 1990 a equipe econômica da FecomercioSP adaptou a metodologia original às necessidades brasileiras.
Como é obtido
Os dados são coletados junto a cerca de 2.200 consumidores no município de São Paulo.
Utilidades
Atualmente, o índice da Federação é usado como referência nas reuniões do Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom), responsável pela definição da taxa de juros no país, a exemplo do que ocorre com o aproveitamento do CCI pelo Banco Central.
Análise de Índice
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