Custo de Vida por Classe Social
As perspectivas para 2025 indicam continuidade na alta de preços
O Índice de Custo de Vida por Classe Social, elaborado mensalmente pela FecomercioSP com base nos dados do IBGE, acelerou no mês de dezembro, de 0,51% para 0,70%, e fecha o ano com um aumento médio de preços de produtos e serviços de 4,97%, bem acima dos 3,83%, de 2023. O impacto no mês foi, como nos meses anteriores, mais forte para as famílias de renda mais baixa, com variação mensal de 0,84% nas classes D e E, enquanto para a classe A o aumento foi de 0,56%. Somente em dezembro, as carnes subiram 7,03%, com altas ainda maiores nos cortes de alcatra (10%), contrafilé (8,6%) e acém (8,4%). O óleo de soja também tem seguido uma tendência altista e avança 6,3% no mês. O leite longa vida subiu 1,2% e puxou os derivados, como o leite em pó (2,1%) e o queijo (1,8%). Esses aumentos devem permanecer nos próximos meses, mantendo uma pressão sobre o grupo de alimentação e, por consequência, no custo de vida.
Sobre
O Custo de Vida por Classe Social é um indicador de preços, segmentado por grupos de despesa e faixa de renda. São nove grupos de despesa e cinco faixas de renda que, em conjunto, geram um indicador geral de custo de vida.
Como é obtido
O CVCS é obtido a partir da reponderação e reclassificação de 247 itens de despesa na cidade de São Paulo, de acordo com a participação destes nos orçamentos familiares das distintas class...
Utilidades
Entender como a evolução recente dos preços pode estar afetando a vida do consumidor paulistano médio (das famílias paulistanas) e também quais distorções ocorrem por conta da variação da capacidade de consumo (portanto no padrão de vida) de famílias de diferentes estratos sociais.
Análise de Índice
Conteúdos relacionados

Transportes sobem quase 5% em 12 meses, mas custo de vida na RMSP desacelera
Custos com saúde e educação também começaram o ano em alta; confira os dados