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Imprensa

Confiança do paulistano em fevereiro tem o menor nível para o mês desde 2003

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São Paulo, 26 de fevereiro de 2015 - O Índice de Confiança do Consumidor (ICC) teve alta de 0,2% em fevereiro sobre o mês anterior e interrompeu dois meses de queda ao atingir 112,9 pontos. No comparativo anual, o recuo foi de 17,2%. Segundo a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), trata-se do menor nível para o mês em 12 anos, quando o indicador registrou 103,5 pontos.

Os dois quesitos que compõem o indicador apuraram resultados distintos. O Índice de Condições Econômicas Atuais (ICEA) que mede a satisfação do consumidor com o momento econômico atual recuou 1%, para 109,7 pontos em fevereiro. Já o Índice de Expectativa ao Consumidor (IEC) subiu 0,9% e alcançou 115,1 pontos.

Esse recuou no ICEA se deu pela queda de confiança das mulheres (-4,7%) em comparação aos homens (2,5%). Na segmentação por faixa etária, os que tem 35 anos ou mais estão menos satisfeitos do aqueles que possuem menos de 35 anos (-2,0% contra -0,9%, respectivamente).

Na comparação mensal do IEC, os consumidores que ganham menos de dez salários mínimos se apresentaram mais confortáveis com o cenário econômico - passaram de 116 para 119,8 pontos (3,3%), do que aqueles que ganham mais de dez salários mínimos, queda de 4,4% ao passar de 109,9 para 105 pontos.

Para assessoria econômica da FecomercioSP, o resultado da pesquisa revela um consumidor cada vez menos otimista com a situação socioeconômica atual com anúncios de elevações de impostos, reajustes no preço da gasolina e, principalmente, baixo crescimento do País, o que provoca preocupação quanto ao poder aquisitivo das famílias.

Metodologia
O Índice de Confiança do Consumidor (ICC) é apurado mensalmente pela FecomercioSP desde 1994. Os dados são coletados de aproximadamente 2,1 mil consumidores do município de São Paulo. O objetivo da pesquisa é identificar o sentimento dos consumidores levando em conta as condições econômicas atuais e as expectativas quanto à situação econômica futura.

Os dados são segmentados por nível de renda, sexo e idade. O ICC varia de zero (pessimismo total) a 200 (otimismo total). Sua composição, além do índice geral, apresenta-se em: Índice das Condições Econômicas Atuais (ICEA) e Índice das Expectativas do Consumidor (IEC). Os dados da pesquisa servem como um balizador para decisões de investimento e para a formação de estoques por parte dos varejistas, bem como para outros tipos de investimento das empresas.

A metodologia do ICC foi desenvolvida com base no Consumer Confidence Index, índice norte-americano que surgiu em 1950 na Universidade de Michigan. No início da década de 1990, a equipe econômica da FecomercioSP adaptou a metodologia da pesquisa norte-americana à realidade brasileira. Atualmente, o índice da Federação é usado como referência nas reuniões do Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom), responsável pela definição da taxa de juros no País, a exemplo do que ocorre com o aproveitamento do CCI pelo Banco Central.

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