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Economia

Copom confirma previsão da FecomercioSP e mantém Selic inalterada

Após nove altas seguidas, taxa básica de juros é mantida pelo Copom em 11% ao ano, maior nível desde o começo do governo Dilma

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Copom confirma previsão da FecomercioSP e mantém Selic inalterada

A decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) de manter a taxa básica de juros brasileira (Selic) em 11% ao ano, após nove elevações consecutivas, seguiu previsão feita pelos economistas da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP). Com isso, a Selic continuará no nível mais elevado desde o início do governo Dilma Rousseff até bem próximo da campanha eleitoral.

De acordo com a assessoria econômica da Entidade, os membros do Copom sinalizam, com a medida, terem identificado que as recentes altas começaram a surtir efeitos no combate da inflação. Mesmo que amargo, o ciclo de aumentos da taxa básica de juros foi um remédio necessário. Pior seria, ainda na avaliação dos economistas da FecomercioSP, deixar os índices subirem em patamares próximos aos da Argentina e da Venezuela - países vizinhos que sofrem atualmente as consequências negativas da perda de controle inflacionário, entre eles a desorganização econômica generalizada.

Nesse contexto, a Federação reafirma confiança no trabalho do Banco Central do Brasil com a perspectiva de recuperação de parcela importante dos fluxos de capitais, sobretudo financeiros, para a contenção do câmbio sobre a elevação dos preços no mercado interno. Apesar disso, os riscos não foram completamente eliminados. O Brasil conta, pelo menos por enquanto, com o benefício do excesso de liquidez internacional, permitindo a manutenção de deficit em transações correntes de 4% do PIB sem grandes efeitos negativos.

Os economistas da Federação ressaltam que o sucesso desse processo de combate à inflação ainda levará um tempo e requer postura firme do Copom, demonstrando disposição de garantir austeridade diante de qualquer soluço inflacionário, inclusive com a retomada de eventual ciclo de altas da Selic, caso seja necessário.

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