Negócios
05/07/2017Empresário brasileiro de comércio e serviços que deseja exportar tem caminho promissor pela frente
Consultor da FecomercioSP Ricardo Tortorella aponta o que o empreendedor pode – e deve – exportar
(Arte: TUTU)
Por Alessandra Jarussi
O empreendedor brasileiro precisa começar a pensar a internacionalização como uma opção realista e viável para o seu negócio. Segundo o consultor da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) Ricardo Tortorella, o empresário só tem a ganhar com esse tipo de pensamento. Mas o que é possível e vantajoso exportar?
“Podemos exportar de tudo. Historicamente, exportamos produtos básicos como café, soja e açúcar; depois, industrializados como suco de laranja, frangos, carnes, calcados, automóveis, óleos e derivados do petróleo, derivados de ferro e/ou aço. Nos últimos anos, rearranjamos fortemente a pauta das exportações pelo agrobusiness. Começamos a exportar o comércio, na forma de marcas e franquias, como O Boticário, Natura, Havaianas e Chilli Beans, entre outros”, diz o consultor.
Também o setor de serviços tem um grande caminho a trilhar nesse sentido. “Ainda somos aprendizes. Tivemos algumas exportações mais volumosas focadas na construção civil e nas consultorias. Acredito muito no nosso enorme potencial para ampliar (e muito) as exportações de serviços”, avalia Tortorella.
“Temos ótimos shopping centers (e, dentro deles, logística, iluminação, projetos de sinalização, circulação, projetos de mobiliário e praça de alimentação) e ainda exportamos muito pouco. Também somos muito criativos e competitivos em relação a games, vídeo, cinema e TV. Temos ainda expoentes no mercado de design, tanto de joias e bijuterias quanto de moda e costura, entre outros”, exemplifica.
Tortorella ressalta a maturidade, a competitividade e o potencial do Brasil para abarcar o mercado interno de vários países. “A Colômbia, por exemplo, compra muitos itens nossos atualmente, assim como vários países africanos são importantes players para nossas empresas de serviços se internacionalizarem”, ressalta.
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