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Economia

Especialista defende ações práticas para a reforma na educação

Para Priscila Cruz, discussões e teorias do ensino não condizem com a realidade das escolas

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Especialista defende ações práticas para a reforma na educação

A afirmação de que a educação brasileira é ruim é unânime entre os cidadãos. Apesar disso, as soluções se mostram desafiadoras. Na opinião da diretora-executiva do movimento Todos Pela Educação, Priscila Cruz, as diversas teorias sobre educação, mesmo as desenvolvidas no meio acadêmico, estão muito distantes da realidade encontrada nas salas de aula. Conhecer as deficiências dos processos educacionais de perto é a principal medida para a mudança, como argumentou a especialista, em entrevista ao canal da FecomercioSP no YouTube.

A dura realidade a qual a Priscila se refere é constatada em números alarmantes. Apenas 45% dos alunos se alfabetizam plenamente até o 3º ano do Ensino Fundamental II, o que prejudica a aprendizagem de todo o conteúdo pedagógico.

Para se ter ideia de como o problema ganha proporções, a especialista aponta que, no Ensino Médio, só 9% dos estudantes concluem os três anos com o mínimo de conhecimento em Matemática, por exemplo.

“Contudo, o pouco que é oferecido parece que tem bastado, o que é muito negativo. Só há como melhorar a educação se houver um engajamento de toda a sociedade. E isso só é possível se trabalharmos com base na realidade”, afirma Priscila.

Para a especialista, a má qualidade do ensino também resulta na formação de professores, que, ao chegarem às salas de aula despreparados, repetem o ciclo da educação ruim. “Quem está escolhendo ser professor? Não são os estudantes mais preparados, pois eles não querem se submeter aos baixos salários que os educadores recebem”, diz.

Diante de toda a problemática da educação brasileira, a inovação é a solução para um ensino de qualidade, e ela envolve bons salários aos professores, engajamento da sociedade e projetos pedagógicos em que o aluno se sinta envolvido. “É com processos reais que se aprende”, ressalta Priscila.

Confira a entrevista na íntegra:

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