Negócios
22/12/2020Estabelecimentos comerciais de São Paulo não poderão atender presencialmente durante Natal e Ano Novo
FecomercioSP reforça compromisso com os protocolos e reitera importância da fiscalização para garantir o cumprimento das regras sanitárias
Na visão desta Federação, o respeito aos rígidos protocolos sanitários nos estabelecimentos comerciais salvaguardou clientes e colaboradores
(Arte: TUTU)
Entre os dias 25 e 27 de dezembro e 1º e 3 de janeiro, todas as regiões do Estado de São Paulo só poderão permitir o funcionamento de segmentos considerados essenciais. Com isso, os demais estabelecimentos comerciais estarão impedidos de atender presencialmente durante estes dias. Os serviços de entrega estão liberados, bem como as atividades do setor de hotelaria. As restrições pontuais foram anunciadas nesta terça-feira (22) pelo governo estadual.
Apesar das medidas pontuais, a região de Presidente Prudente é a única a voltar para a fase vermelha do Plano São Paulo, a mais restritiva – as demais regiões permanecem na amarela.
A próxima reclassificação do plano será feita no dia 7 de janeiro, contudo, nenhuma das regiões do Estado voltará à fase verde em janeiro.
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Cabe ressaltar que, no entendimento desta Entidade, o comércio formal não é responsável pela proliferação do novo coronavírus. A flexibilização das regras de funcionamento desse setor existe desde agosto em diversas regiões do Estado.
Esta Casa defende ainda que a ampliação do horário de atendimento dos estabelecimentos garantiu que ocorresse melhor distribuição populacional nos corredores comerciais, evitando, assim, as aglomerações e, consequentemente, a difusão ainda maior do vírus. No último dia 11, o governo paulista atendeu a este pleito da FecomercioSP e permitiu que o comércio pudesse funcionar por até 12 horas diárias.
Na visão desta Federação, o respeito aos rígidos protocolos sanitários nos estabelecimentos comerciais salvaguardou clientes e colaboradores. Nesse sentido, a FecomercioSP tem cumprido seu papel – também firmado nas ocasiões em que tratou das propostas de protocolos para que a reabertura do comércio de rua e de shopping centers da capital ocorresse de forma mais segura –, de informar e orientar permanentemente os empresários de sua base sobre a necessidade do integral cumprimento das regras voltadas para a contenção da pandemia difundidas pelas autoridades.
Comércio irregular
A Federação também tem reforçado, via ofícios aos governos estadual e municipais, a importância de fiscalização para garantir o cumprimento dos protocolos sanitários, coibindo de forma severa o comércio ilegal e a atuação dos ambulantes irregulares.