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Imprensa

Estoques do varejo ainda merecem atenção apesar da melhora em março

Para comerciantes, situação dos estoques melhorou 6,6% no terceiro mês do ano, após forte piora em fevereiro

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Estoques do varejo ainda merecem atenção apesar da melhora em março

A situação dos estoques do varejo na região metropolitana de São Paulo (RMSP) melhorou 6,6% em março, na base mensal, de acordo com a percepção dos comerciantes entrevistados pelo Índice de Estoques, apurado mensalmente pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP). O indicador atingiu 116,7 pontos no período após ter registrado em fevereiro o menor nível histórico desde junho de 2011, com 109,5 pontos. No comparativo anual, a percepção melhorou 4,4%. O índice varia de zero (inadequação total) a 200 (adequação total). De acordo com a FecomercioSP, a melhora demonstra a capacidade de adaptação dos comerciantes, apesar das dificuldades. Ainda assim, a "luz amarela" para o mercado mantém-se acesa no início do ano.

A sensação de adequação dos estoques foi beneficiada pela queda de 16,8% para 14,9% dos comerciantes que apontavam ter produtos abaixo da necessidade, além da baixa de 27,6% para 26% no número de empresários que avaliavam ter excesso de mercadorias estocadas.

O comportamento do índice de estoques nos primeiros três meses de 2014 foi diferente do apresentado nos dois anos anteriores, já que houve piora da adequação entre janeiro e fevereiro, mas melhora entre fevereiro e março. Em 2013, houve melhora e piora, na mesma base comparativa, assim como em 2012. Para a FecomercioSP, não são claras as hipóteses para esse movimento contraditório, mas a base comparativa vendo sendo deprimida desde o segundo semestre do ano passado.

A entidade ainda assinala que a melhora de março pode ser efeito da desaceleração, já que houve impacto forte do menor número de empresas com pouco estoque. A Federação ainda indica que o cenário atual não é propício para grande otimismo, diante da falta de sinais que indiquem alta acentuada nas vendas do varejo, além do corte de mais de 12 mil vagas de trabalho no setor.

O Índice de Estoques é apurado mensalmente desde junho de 2011, com dados de cerca de 600 empresários do comércio nos municípios que compõem a região metropolitana de São Paulo.

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