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Força do empreendedorismo feminino está na persistência e na profissionalização

Gisela Lopes, vice-presidente da FecomercioSP, relata sua trajetória à frente dos negócios no mais recente episódio do ‘Mercados & Perspectivas’

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Força do empreendedorismo feminino está na persistência e na profissionalização
"Empresário é campeão de inovação, pois precisa se reinventar a todo momento", enfatiza Gisela (Arte: TUTU)

A presença das mulheres no mercado de trabalho, à frente das decisões e na liderança do próprio empreendimento é uma luta diária que vem acompanhada do questionamento constante de competências, de “desincentivo” financeiro e de um ambiente de negócios burocrático. “Há poucas mulheres na área publica e poucas empreendedoras. Muitas delas começam a empreender e param no meio do caminho, justamente por causa da falta de incentivo de qualquer lado. Diante disso, o que ela pode fazer é acreditar em si, buscar alternativas, aprimorar-se e se profissionalizar”, afirma Gisela Lopes, vice-presidente da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) e presidente do Conselho do Comércio Varejista da Entidade. 

No novo episódio do mesacast Mercados & Perspectivas, Gisela incentiva a persistência de mulheres que sonham em empreender, mas que se sentem impedidas por não saber como começar ou mesmo como dominar as técnicas de gestão. Na conversa, a vice-presidente da Federação ainda relata as defasagens e os empecilhos do ambiente de negócios brasileiro a partir da própria experiência como empreendedora no interior de São Paulo. As faltas de recursos e de conhecimento de gestão, ela lembra, impedem que boa parte desses empresários consiga estar presente em plataformas digitais de marketplaces, por exemplo. 

“O custo da digitalização ainda é muito alto. Por mais que se incentive a presença em uma plataforma, é preciso lembrar que não se trata apenas de estar lá, mas de entender os custos de impulsionamento, de dar uma atenção diária para aquilo. O varejo pequeno não tem condições de arcar com tudo isso. Muitas vezes, a pessoa contratada vai atender e fazer o pagamento e a limpeza, não há recursos disponíveis para o custeio da digitalização. Falta incentivo [do País] para verificarmos como podemos melhorar essa situação”, pondera Gisela. 

Além disso, enfatiza, o crédito que chega aos bancos fica retido e pouco acessível aos pequenos empreendedores, ou é repassado a um custo muito alto. “Eu sempre digo que o varejo patina nisso tudo, mas o empresário, ainda assim, é campeão de inovação, pois precisa se reinventar a todo momento.”

Assista à entrevista completa!


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