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Imprensa

Índice de Confiança do Consumidor paulistano apresenta queda de 2,6% em dezembro

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São Paulo, 18 de dezembro de 2014 - O Índice de Confiança do Consumidor (ICC) registrou queda de 2,6% em dezembro, ao passar de 116 pontos em novembro para 113 neste mês. Já na comparação com 2013, o índice teve uma queda ainda maior, 17,3%. O ICC, composto pelo Índice de Expectativas do Consumidor (IEC) e pelo Índice das Condições Econômicas Atuais (ICEA), é divulgado mensalmente pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP).

O IEC, que mede a expectativa do consumidor, apresentou queda de 6,9%, ao passar de 124,4 pontos em novembro para 115,8 em dezembro. Na análise por grupos de consumidores, a queda mais acentuada foi observada entre as pessoas com 35 anos ou mais, ao passar de 128,4 para 113,5 pontos (-11,7%).

A satisfação dos consumidores com o momento atual, medido pelo ICEA, registrou elevação de 5,1%, de 103,4 pontos em novembro para 108,7 em dezembro. Segundo a assessoria técnica da FecomercioSP, esse comportamento pode ser atribuído ao aumento dos rendimentos nesta época do ano com o recebimento do 13º salário. Entre os segmentos que compõem o ICEA, os que mais se destacaram foram consumidores que recebem 10 salários mínimos ou mais, com aumento de 13,5%, e aqueles que têm menos de 35 anos, com acréscimo de 8,1%.

O resultado da pesquisa no mês de dezembro, de modo geral, mostra um consumidor que ainda demonstra preocupação e descontentamento com o cenário de inflação, juros mais altos e baixo crescimento da renda.

Metodologia
O Índice de Confiança do Consumidor (ICC) é apurado mensalmente pela FecomercioSP desde 1994. Os dados são coletados de aproximadamente 2,1 mil consumidores do município de São Paulo. O objetivo da pesquisa é identificar o sentimento dos consumidores levando em conta as condições econômicas atuais e as expectativas quanto à situação econômica futura.

Os dados são segmentados por nível de renda, sexo e idade. O ICC varia de zero (pessimismo total) a 200 (otimismo total). Sua composição, além do índice geral, apresenta-se em: Índice das Condições Econômicas Atuais (ICEA) e Índice das Expectativas do Consumidor (IEC). Os dados da pesquisa servem como um balizador para decisões de investimento e para a formação de estoques por parte dos varejistas, bem como para outros tipos de investimento das empresas.

A metodologia do ICC foi desenvolvida com base no Consumer Confidence Index, índice norte-americano que surgiu em 1950 na Universidade de Michigan. No início da década de 1990, a equipe econômica da FecomercioSP adaptou a metodologia da pesquisa norte-americana à realidade brasileira. Atualmente, o índice da Federação é usado como referência nas reuniões do Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom), responsável pela definição da taxa de juros no País, a exemplo do que ocorre com o aproveitamento do CCI pelo Banco Central.

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