Notamos que você possui
um ad-blocker ativo!

Para acessar todo o conteúdo dessa página (imagens, infográficos, tabelas), por favor, sugerimos que desabilite o recurso.

Imprensa

Intenção de consumo cai em São Paulo pelo quarto mês seguido em junho

Indicador da FecomercioSP recuou 2,5% aos 110,8 pontos, atingindo novo recorde negativo em série de pesquisas iniciada em agosto de 2009

Ajustar texto A+A-

Intenção de consumo cai em São Paulo pelo quarto mês seguido em junho

Os paulistanos ficaram menos interessados em ir às compras na passagem de maio para junho. Pesquisa da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), revelou que o índice de Intenção de Consumo das Famílias (ICF) caiu 2,5%, fechando em 110,8 pontos mês passado. Na comparação com junho de 2013, a queda foi de 15,1%.
 
Para os economistas da FecomercioSP, as altas taxas de inflação têm pressionado insistentemente o orçamento doméstico. Além disso, o temor em relação ao futuro - provocado pelo crescimento mais modesto da renda - e a geração de empregos contribuem para segurar o consumo dos paulistanos. A falta de água em alguns bairros e a ocorrência recente de paralisações no transporte público (ônibus e metrô) também são fatores que justificam o mau humor atual das pessoas que vivem na capital paulista.
 
De todas as categorias que fazem parte do indicador, apenas Acesso ao crédito avançou de maio para junho (0,9%), atingindo os 133,7 pontos. Por outro lado, a avaliação de Momento para duráveis foi a que mais caiu (-8,3%), aos 87,5 pontos, seguida pelo recuo de 3,8% da Perspectiva de consumo, com os 103,8 pontos registrados em junho. O Nível de consumo atual apresentou diminuição de 0,5% no período, batendo os 86 pontos - pior pontuação entre as variáveis do ICF.
 
O desaquecimento do mercado de trabalho, identificado nas últimas pesquisas sobre o tema, também pode ser apontado como motivo para as baixas nos quesitos Emprego atual (-1,5%, aos 125,9 pontos), Renda atual (-2,3%, para os 126,9 pontos) e Perspectiva profissional (-2,9%, aos 112 pontos).
 
Nos próximos meses, a expectativa da Federação para o indicador é que a tendência de declínio deva continuar na medida em que não se percebe sinais de melhoria do cenário econômico brasileiro para o curto prazo, além de uma "ressaca" após a Copa do Mundo de Futebol.

Fechar (X)