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Imprensa

Satisfação de empresários com estoques cai quase 11% em relação a 2013

Indicador reflete tendência de crescimento entre os que consideram volume acima do adequado

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São Paulo, 26 de maio de 2014 - O nível de satisfação dos comerciantes da região metropolitana de São Paulo em relação à situação atual de seus estoques permanece estável em maio, mas apresenta queda de 10,9% na comparação com o mesmo mês do ano anterior. É o que mostra o Índice de Estoques - pesquisa da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) - , que ficou em 113,2 pontos em maio, com leve aumento de 0,2% em relação a abril, dentro da margem de erro do levantamento. O indicador, no entanto, revela queda de quase 11% em relação aos 127 pontos de maio de 2013.

Na comparação com o ano passado, caiu também a percepção de que os estoques estejam adequados. O indicador passou de 63,4% para 55,2%. A pesquisa registrou aumento de 23,6% nas afirmações de que os estoques estavam com mais mercadoria armazenada do que o necessário. Na comparação com abril, houve um crescimento de 1,6% na percepção de que os estoques estão acima do necessário.

Para a assessoria econômica da FecomercioSP, o Índice de Estoques revela claramente uma tendência de crescimento na proporção de empresários que julgam seus estoques acima do ideal para os padrões atuais de vendas. Isso deve se ajustar, provavelmente, com a redução no volume de pedidos aguardada para os próximos meses, algo que já ocorre desde que as perspectivas econômicas brasileiras começaram a se deteriorar.

Nota metodológica

O Índice de Estoques é apurado mensalmente pela FecomercioSP desde junho de 2011, com dados de cerca de 600 empresários do comércio nos municípios que compõem a região metropolitana de São Paulo. O indicador vai de zero a 200 pontos, representando, respectivamente, inadequação total e adequação total. Em análise interna dos números do índice, é possível identificar percepção dos pesquisados relacionada à inadequação de estoques para "acima" (quando há a sensação de excesso de mercadorias) e para "abaixo" (em casos de os empresários avaliarem falta de itens disponíveis para suprir a demanda em curto prazo).

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